segunda-feira, 21 de novembro de 2016

CADERNO, LAPIS E FUZIL = SOLDADOS DO TRÁFICO

 
 
Não adianta tentar esconder os fatos: fotos e depoimentos estão expondo um número cada vez maior de meninos como soldados do tráfico. Crianças cuja altura é quase a do fuzil que tentam equilibrar no ombro, posam com orgulho de pertencerem ao grupo que domina a sua comunidade.
À medida que ignoramos estas minorias e fechamos os olhos para a sua existência, a tendência é que ela se fortaleça, cresça e se estabeleça.
Durante a Segunda Guerra Mundial, Hitl...
er recrutou e treinou meninos transformando-os em bonecos perigosos, capazes de morrer pelo seu “ídolo”. No Oriente e na África, garotos são treinados para lutar na defesa de algo que eles não tem amadurecimento para entender a existência.
Este fenômeno está presente no Brasil, meninos não só das grandes metrópoles como Rio de Janeiro, mas de pequenas cidades do interior do Brasil estão sendo alistados num grande exército de soldados do tráfico.
Eles não existem para as escolas e nem para os educadores, recebem treinamento que segue a uma ideologia e por mais incrível que possa parecer tem organização metodológica e subdivisão de tarefas, que possibilita ao menino um ascensão dentro do grupo.
Caderno, lápis e fuzil um conjunto escolar que cada vez mais cresce distante dos nossos olhos que permanecem fechados para essa terrível pedagogia do crime.
Edison Borba

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