(por) Edison Borba

Diante da urna para indicar um
novo Presidente para o Brasil, uma revisão histórica passou pela minha cabeça.
Nasci sob o governo de Getúlio Vargas,
político que no decorrer de sua vida nos mostrou diversas faces, indo da
ditadura ao voto democrático. Depois do seu suicídio, um desfile de nomes e
homens circularam pela presidência. Desde a elegância de um Juscelino, à
vassoura do Jânio, aos sonhos de Jango e a força dos Generais. Vimos a morte de
Tancredo, o bigode de Sarney, as loucuras de Collor, os enganos de Itamar e um
enigmático Fernando Henrique, que abriu espaço para a temporada do PT. A
princípio, a chegada de um trabalhador ao governo, nos deixou em delírio:
finalmente o povo chegara ao poder. Porém, como dizia a minha avó, "quem
nunca comeu melado, quando come se lambuza", o trabalhador não conseguiu
sair do "sindicato". Após alguns momentos de glória, ele se perdeu
entre um gole e outro do poder. Se deixou levar por seus amigos e amigas, transformando o país numa farra “democrática”,
onde para "ELES" tudo e para o "POVO", nada. Num
"lance" maternal, o povão acreditou que uma mulher poderia ser a
salvação da Pátria. O FEMININO no poder era a esperança de mais carinho e amor
para o povo. Ledo engano! Com uma cabeça confusa, ela se tornou marionete nas
mãos de seu vermelho partido. Tudo errado! Ela era o próprio erro! Confusa, sem
saber o que fazer tornou-se um fiasco mundial. O Brasil, não aguentando mais as
suas loucuras, resolveu aposentá-la! Porém, o seu vice deu continuidade às
ideias partidárias, onde ninguém mais sabia quem era quem. Uma confusão mental,
entre alguns brasileiros, que não entenderam que o vice nada usurpou, apenas
(conforme manda a nossa constituição) deu continuidade à governância Dilma.
Surgiu então o grande ridículo, abraçado
por artistas e formadores de opinião, que foi o "FORA TEMER".
Ele deveria ter saído com a sua colega Houssef, durante o "impedimento".
Diante da urna, fiz um MEA CULPA:
antes dos comícios diretas já, eu já abraçara a causa trabalhadora. Fiz passeatas, gritei
palavras de ordem, frequentei reuniões e votei nos quatro mandatos petistas. Senti-me
conivente com tudo o que esse grupo fez no País, de bom e de mal. Agora, estava
eu ali, novamente diante da urna com a responsabilidade de escolher. O
candidato “vermelho” querendo consertar
o que eles mesmos estragaram, e o outro, que se apresentou para uma nova
jornada. Diferente talvez? Mas, diferente ...
Acordei do estado de torpor, com
um jato de água no rosto, que me fez abrir os olhos. Lava jato! Lava tudo! Limpa, passa a vassoura
(que não é a do Jânio) e vamos tentar novos caminhos. Agora os dados foram
lançados e vamos lutar, acompanhar, policiar, colaborar, criticar fazendo valer
a verdade DEMOCRÁTICA, onde o governo é do povo e para o povo. Não serei a
favor do caos! Não serei a favor da tragédia! Serei um brasileiro consciente,
que aos 74 anos de luta (MESMO) quer um Brasil respeitado como NAÇÃO!
Serão quatro anos de
reconstrução! O povo não pode dormir! Temos que continuar dizendo NÃO à
corrupção! NÃO aos que fazem da política um comércio em causa própria! O Brasil
não precisa de falsos brasileiros que fingem comer feijão com arroz, mas amam
champanhe com caviar!
Eu vou LUTAR por uma nova PÁTRIA!