Enquanto
toda a Direção do C.B. está envolvida com a RIO + 20, a situação nos hospitais
de todo o país está cada vez mais caótica. Surgiu uma “emenda”, que ninguém
sabe de quem é a autoria nem de que setor do C.B. ela se originou, que propõem
a diminuição do salário dos médicos. Acho justo! Tem que diminuir os salários,
o número de profissionais e quem sabe até mandar fechar as Faculdades que
formam profissionais da saúde. Já que estamos mergulhados no caos, acabar com
tudo o que existe e tentar começar de novo, pode ser uma alternativa. O
problema é que grande parte da população trabalhadora do Brasil vai
desaparecer. Até a presente data, o extermínio vem sendo feito aos poucos. São
os idosos e as crianças, porque são mais frágeis. Uma boa parcela da população
ainda consegue escapar, mesmo com algumas seqüelas.
Hospitais
“doentes”, profissionais trabalhando mais do que é permitido pelas leis, falta
de material, remédios escassos, gerenciamentos da pior qualidade, verbas
desviadas, obras superfaturadas e até a observação irônica de um senhor
político: -“Isso é muito bom pra pobre!” Lamentável! Vergonhoso! Triste!
Nos
tornamos repetitivos quando abordamos assunto saúde no Brasil. Nada muda. É
como se houvesse um plano de guerra para exterminar ou sequelar a população. De
norte a sul a situação se repete. Os responsáveis pela saúde do povo, que
compõem um setor do Colégio Brasil, possuem excelentes planos de saúde ou
então, quando necessitam de tratamento médico, saem do país. Não há mais o que
falar sobre o assunto: hospitais lotados, paciente espalhados pelos corredores,
profissionais da saúde arriscando suas vidas em meio a contaminação hospitalar.
Verbas desviadas e tudo o que de pior
podemos imaginar acontece com a saúde no
Brasil.
Diariamente
os jornais publicam as tragédias hospitalares e nada sai do lugar. Parece que
não há vontade de se resolver essa questão.
Sabemos
que existem verbas separadamente para os diversos setores dirigidos pelo C.B. e
que cada uma delas tem destino próprio. Não ignoramos que as verbas para as
construções dos estádios que servirão à Copa do Mundo de Futebol, são de uma
origem, diferente, das que deverão ser
encaminhadas, para a saúde ou para educação. Portanto, não adianta questionar a
preparação do país para Copa e Olimpíadas com a melhoria das condições de
funcionamento dos hospitais. São situações diferentes. O problema está no
gerenciamento das verbas específicas para cada setor.
Infelizmente
os senhores atuam no C.B. e são responsáveis pelo gerenciamento dos nossos
hospitais, não possuem sensibilidade e nem ética para com a nação trabalhadora.
Como
diz um conhecido apresentador de televisão ISSO É UMA VERGONHA!
Edison
Borba
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