sexta-feira, 15 de junho de 2012

COLÉGIO BRASIL (Isso é muito bom para pobre!)

Enquanto toda a Direção do C.B. está envolvida com a RIO + 20, a situação nos hospitais de todo o país está cada vez mais caótica. Surgiu uma “emenda”, que ninguém sabe de quem é a autoria nem de que setor do C.B. ela se originou, que propõem a diminuição do salário dos médicos. Acho justo! Tem que diminuir os salários, o número de profissionais e quem sabe até mandar fechar as Faculdades que formam profissionais da saúde. Já que estamos mergulhados no caos, acabar com tudo o que existe e tentar começar de novo, pode ser uma alternativa. O problema é que grande parte da população trabalhadora do Brasil vai desaparecer. Até a presente data, o extermínio vem sendo feito aos poucos. São os idosos e as crianças, porque são mais frágeis. Uma boa parcela da população ainda consegue escapar, mesmo com algumas seqüelas.
Hospitais “doentes”, profissionais trabalhando mais do que é permitido pelas leis, falta de material, remédios escassos, gerenciamentos da pior qualidade, verbas desviadas, obras superfaturadas e até a observação irônica de um senhor político: -“Isso é muito bom pra pobre!” Lamentável! Vergonhoso! Triste!
Nos tornamos repetitivos quando abordamos assunto saúde no Brasil. Nada muda. É como se houvesse um plano de guerra para exterminar ou sequelar a população. De norte a sul a situação se repete. Os responsáveis pela saúde do povo, que compõem um setor do Colégio Brasil, possuem excelentes planos de saúde ou então, quando necessitam de tratamento médico, saem do país. Não há mais o que falar sobre o assunto: hospitais lotados, paciente espalhados pelos corredores, profissionais da saúde arriscando suas vidas em meio a contaminação hospitalar. Verbas desviadas e  tudo o que de pior podemos imaginar  acontece com a saúde no Brasil.
Diariamente os jornais publicam as tragédias hospitalares e nada sai do lugar. Parece que não há vontade de se resolver essa questão.
Sabemos que existem verbas separadamente para os diversos setores dirigidos pelo C.B. e que cada uma delas tem destino próprio. Não ignoramos que as verbas para as construções dos estádios que servirão à Copa do Mundo de Futebol, são de uma origem,  diferente, das que deverão ser encaminhadas, para a saúde ou para educação. Portanto, não adianta questionar a preparação do país para Copa e Olimpíadas com a melhoria das condições de funcionamento dos hospitais. São situações diferentes. O problema está no gerenciamento das verbas específicas para cada setor.
Infelizmente os senhores atuam no C.B. e são responsáveis pelo gerenciamento dos nossos hospitais, não possuem sensibilidade e nem ética para com a nação trabalhadora.
Como diz um conhecido apresentador de televisão ISSO É UMA VERGONHA!
Edison Borba

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