Mais um dia que
amanhece, com informações sobre troca de tiros entre grupos de traficantes, que
lutam pela ocupação de espaço. Infelizmente, essa situação está acontecendo em
diferentes comunidades, incluindo nas ocupadas por UPPs. Estamos chegando ao
final do ano com
os índices que medem a
violência no estado do Rio de Janeiro, com seus números aumentados. Os percentuais
da violência crescem sem controle.
Policiais assassinados,
demonstrando que o poder paralelo, não teme o poder instituído. A quantidade de
jovens envolvidos em crimes também está incluída nessa terrível estatística. A
impunidade faz aumentar a falta de civilidade.
Temos a
sensação, que a organização criminal, tem mais estratégias e está mais
organizada que a nossa polícia. Além de organizarem projetos de ação, existe
uma estrutura que investe no tráfico, gerando empresas e empregos, demonstrando
que empreendedorismo também está sendo usado pelo submundo do crime.
Em todo o
território nacional, o problema se repete, ficando difícil para a polícia e
justiça, atuarem contra a bandidagem que atua das altas “rodas” da política
nacional até as comunidades mais simples do país.
Enquanto os “mensalões”
estão sendo julgados em Brasília, a população tem conhecimento que esses réus,
são apenas uma parcela da grande quadrilha que se espalha por todas as cidades.
Prefeituras, governos estaduais e todo o “resto” encontram-se poluídos. Apesar de
não usarem armas de fogo para lutarem entre si e as quadrilhas serem conhecidas
como partidos, a situação é semelhante. A luta presenciada e sentida entre os
traficantes das localidades aqui no Rio de Janeiro é bem semelhante das que
ocorrem nos palácios.
É possível até,
que o mau exemplo que vem dos governos, seja o fortalecimento para os chefes das
quadrilhas que atuam nas favelas. Roubar, matar, traficar, desviar dinheiro, ações que se tornaram comuns no Brasil e com
isso surge um contraproposta, “se eles podem eu também posso”.
Hoje, 11 de
dezembro, no mês do natal, novamente choramos pelo nosso querido estado, Rio de
Janeiro, que já começou a receber as chuvas de verão e com ela desabamentos,
inundações, desabrigados e desalojados.
Bandidos, traficantes,
mensalões, milicianos, maus políticos e chuvas são as pragas que acometem o
nosso país e principalmente o meu estado.
Os bons, os
honestos, os éticos, precisam juntar-se
e organizar um grande projeto de paz. Um projeto com objetivos claros, que
possam incluir todos aos habitantes, unindo toda a população para ser criado um
“produto”, que possa ser usado para restaurar a nossa sociedade.
Fica a
proposta, agora só falta ação!
Edison Borba
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