Após muitos anos em cartaz a “Grande
Família” se despede de forma trágica. A série que encantou a todos durante
muitos anos, contando as aventuras de uma família classe média brasileira, está
saindo do ar de forma triste.
Lineu, dona Nené, Bebel, Tuco e Agostinho
formavam a família mais amada do Brasil. Através de histórias simples, a relação
destes personagens era um doce para todos os paladares televisivos. A eles se
juntavam Marilda: a cabeleireira, Paulão: o mecânico, Beiçola: o dono da
pastelaria e Gina: a namorada do Tuco. Toda essa “gente” garantia boas risadas
e muitas reflexões sobre as relações familiares. Talvez, o tempo tenha
desgastado os autores, que optaram por abordagem mais realista da família, que
existia no imaginário popular.
Os últimos capítulos transformaram-se
em novelão dramático com separações, humilhações e sem a pitada de alegria que
era o grande mote da série. É triste darmos conta que a família do Lineu esta
se dissolvendo de forma constrangedora. 
Termina uma série e com ela os sonhos
de que um dia existiu uma dona Nené, perfeita dona de casa. Mulher inteligente,
capaz de manter unida uma família com todas as suas diferenças. Agostinho, o
genro engraçado deu lugar a um homem amargo e vingativo. Sua relação com a
esposa Bebel, passou do cômico para o
trágico.
Saudades dos primeiros episódios
exibidos nos anos setenta, com um incrível grupo de atores e atrizes liderados
por Eloisa Mafalda e Jorge Dória, os responsáveis pela alegria que contava com
o vovô Brandão Filho.
Marieta Severo e Marco Nanini, também
deixarão saudade. Eles, seus filhos e vizinhos foram responsáveis por boas
risadas com as histórias da família, que vivia driblando as dificuldades de
forma alegre e feliz, sempre deixando para os fãs, mensagens de otimismo.
Edison
Borba