quarta-feira, 30 de julho de 2014

O TRISTE FIM DA GRANDE FAMÍLIA

           Após muitos anos em cartaz a “Grande Família” se despede de forma trágica. A série que encantou a todos durante muitos anos, contando as aventuras de uma família classe média brasileira, está saindo do ar de forma triste.
Lineu, dona Nené, Bebel, Tuco e Agostinho formavam a família mais amada do Brasil. Através de histórias simples, a relação destes personagens era um doce para todos os paladares televisivos. A eles se juntavam Marilda: a cabeleireira, Paulão: o mecânico, Beiçola: o dono da pastelaria e Gina: a namorada do Tuco. Toda essa “gente” garantia boas risadas e muitas reflexões sobre as relações familiares. Talvez, o tempo tenha desgastado os autores, que optaram por abordagem mais realista da família, que existia no imaginário popular.
Os últimos capítulos transformaram-se em novelão dramático com separações, humilhações e sem a pitada de alegria que era o grande mote da série. É triste darmos conta que a família do Lineu esta se dissolvendo de forma constrangedora.
Termina uma série e com ela os sonhos de que um dia existiu uma dona Nené, perfeita dona de casa. Mulher inteligente, capaz de manter unida uma família com todas as suas diferenças. Agostinho, o genro engraçado deu lugar a um homem amargo e vingativo. Sua relação com a esposa Bebel,  passou do cômico para o trágico.
Saudades dos primeiros episódios exibidos nos anos setenta, com um incrível grupo de atores e atrizes liderados por Eloisa Mafalda e Jorge Dória, os responsáveis pela alegria que contava com o vovô Brandão Filho.
Marieta Severo e Marco Nanini, também deixarão saudade. Eles, seus filhos e vizinhos foram responsáveis por boas risadas com as histórias da família, que vivia driblando as dificuldades de forma alegre e feliz, sempre deixando para os fãs, mensagens de otimismo.
Edison Borba

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