Solitário estou agora que partiste
De tua boca um sorriso escorre
Dos meus olhos lágrimas deslizam
No meu soluço imenso guardo o nosso amor eternoEm tua palidez tranqüila ignoras minha presença
Descansado estás, indiferente a minha dor
A tua paz contrasta com o meu pavor
Flores desbotadas enfeitam teu corpo
Um perfume mórbido invade a minha alma
Vais partir para a viagem eternaSem te importares em me deixar sozinho
Abandonado num jardim sem flores
Estou chorando amargurado e triste
Teu silêncio me tortura me fere e agoniaIndiferente à minha dor, dormes tranquilamente
Estou imerso no mundo das sombrasSob as névoas que me cercam não é você que morre
Sou eu que me sepulto abandonando a vida.
Edison Borba.
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