Morre
numa comunidade pacificada um comandante da Polícia Militar, ao entrar em
combate com traficantes, em defesa da paz e da ordem na cidade do Rio de
Janeiro. Um jovem de apenas 34 anos,
capitão Uanderson Manoel da Silva, foi baleado na quinta – feira, dia 11 de
setembro, às 14h30m.

Como
será a reação da esposa e da filha deste trabalhador policial ao saber que a
morte está presente nas comunidades pacificadas?
Os
11 anos de serviço como policial militar não foram suficientes para livrar o
jovem capitão das balas disparadas pelos bandidos. Comandante da UPP Nova
Brasília, ele era um dos que garantiam a paz nesta outra comunidade.
Sabemos
da importância das UPPS, porém considerar pacificada uma comunidade apenas
porque em seu interior foram colocados soldados, em espaços sem nenhuma
infraestrutura e considerar que está resolvido o problema da violência é no
mínimo ingenuidade.
A
morte do capitão é apenas uma das muitas que já aconteceram e continuarão a
ocorrer, enquanto os nossos políticos não atentarem para as mudanças que
deverão acontecer nas comunidades ditas pacificadas. Escolas, creches, postos
de saúde, saneamento, limpeza urbana, espaços recreativos e tudo aquilo que uma
sociedade necessita para viver dignamente.
A
sociedade espera que a morte do
capitão Uanderson Manoel da Silva possa
ser um alerta para os candidatos aos
“polpudos” cargos de deputado, senador e de presidente no sentido de colocar em
seus planos de governo a pacificação sem balas de fuzil e granadas, mas com
saúde, educação e cultura.
Lamentamos a morte de
mais um brasileiro, em defesa da paz:
Capitão Uanderson
Manoel da Silva
Edison Borba
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