De que vale
a riqueza? De que vale a beleza?
Homens e
mulheres belos e ricos buscam afeto,
nas festas nas drogas nas ruas nas
noites.
De que vale
os atributos financeiros e estéticos,
quando a cocaína aquece o coração?
De que vale
a fama, se a vida íntima é um drama?
De que vale
o brilho? As luzes? E a “grana”?
Quando a
solidão chega, o whisky é o único companheiro.
Quem tenta
alcançar os astros por caminhos tortuosos,
terminará um dia virando poeira, ou então,
afogado numa banheira na solidão de
um hotel.
De que vale
amores efêmeros, filhos diversos de várias paixões?
Numa
balbúrdia de dinheiro, lágrimas e riqueza – falso brilhante!
Acenos em
aeroportos, rostos nas revistas “caras” que fascinam
os que gostariam de ser espelho
desta gente que brilha,
o falso brilho da alegria.
Sobre
mármores ou cristais, nas festivas noites de tristeza e desamor
o cartão de crédito é uma
navalha (Viva Cazuza!).
Na manhã
seguinte o óculos de escuras lentes, esconde a tristeza
dos felizes e ricos seres
que nada valem ... ELES SABEM!
Edison Borba
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