Teu pálido corpo, por um véu coberto
Repousa tranquilamente dentro de um caixão
Entre Tuas mãos cruzadas sobre o peito, uma rosa...
Branca flor, que aos poucos perde o viço
Tua face, outrora rosada, empalideceu
Teu silêncio incomoda
Quem habituado estava,
Com tua risada escandalosa.
Teus olhos fechados, engana a todos
Ela finge dormir, um leve sono,
Tal qual uma pluma
Suavemente colocada sobre uma almofada.
Não consigo ver-te assim tão relaxada
Sem incomodar-te com nada
Nem com minhas lágrimas, roladas e gotejadas
Sobre teu rosto, o belo rosto da
Minha amada!
Edison Borba
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