Infelizmente,
a Presidente Dilma, a cada dia, confronta-se com suas promessas de
campanha e a triste realidade brasileira. Brasil, país sem miséria,
não passou de um lema e agora: Brasil, pátria educadora, está
escorrendo pelo ralo.
As
greves, que se arrastam pelo país, continuam a explodir tornando os
programas educacionais das redes públicas (federal, estadual,
municiapl) uma loucura onde não se sabe mais onde fica o fio da
meada. Anos letivos que não cumprem o número de aulas previsto em
lei, conteúdos não ensinados e as dores e sofrimentos de
professores e alunos continuam a ser um mal incurável.
Na UERJ,
o lixo se espalha pelos corredores, porque o governo não paga há
mais de cinco meses a empresa terceirizada, e os funcionários estão
paralizados. Os que precisam frequentar esta universidade convivem
com a falta de higiene que já obrigou a fechar o setor de
odontologia.
Anos e
anos de promessas não cumpridas e de administrações falhas, verbas
desviadas de seus verdadeiros destinos ou então mal administradas,
causando imensos prejuízos ao país.
Ainda
levará muitos anos, para que o Brasil consiga organizar seu sistema
educacional. Não existe seriedade para com a educação. Os filhos
das classes mais privilegiadas, estudam em escolas privadas ou viajam
para o exterior, em busca de uma melhor qualidade de ensino.
O ano de
2015, segundo mandato da Senhora Dilma, já trocou de Ministro da
Educação em poucos dias. O atual dono da pasta do Ministério da
Educação, em seus primeiros momentos de trabalho, já foi obrigado
a declarar: “não há recursos” para o Fies, disse o Senhor
Renato Janine.
Esta
declaração deixou em pânico milhares de estudantes, incluindo
algumas dezenas que estudam fora do País, que receberam um
comunicado do governo brasileiro orientando-os a “dar um jeitinho
um brasileiro”. Os jornais publicaram a “piada” mais sem graça
dos últimos anos.
Fies,
Ciência sem Fronteiras entre outros programas educacionais correm o
risco de interromperem suas atividades. O Pronatec, Programa Nacional
de Acesso ao ensino Técnico e Emprego, está agonizando e corre o
risco de ter suas atividades interrompidas.
Difícil
entender impossível aceitar tamanho descalabro na educação
brasileira desde a creche até o nível superior. Problemas que se
alastram por todo o país como uma epidemia. O que nos assusta, é a
ausência de uma tomada de atitude dos parlamentares, empresários e
do próprio povo, que independentemente de quem esteja no poder, não
consegue mudar o rumo da situação, que se agrava a cada ano.
O Brasil,
ao que tudo indica, existe para ser colonizado por outros povos, e a
escravidão do brasileiro, é feita pelo próprio brasileiro.
É
extremamente constrangedor, ouvirmos do próprio Ministro da Educação
que o dinheiro acabou, enquanto isso, as greves, as bombas de gás,
alunos sem aulas, professores lutando por dignidade e respeito
acontecem gradativamente declarando a falência da educação
brasileira, ou esperando pelo tal jeitinho brasileiro.
Edison Borba
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