sexta-feira, 28 de agosto de 2015

E SE FOSSE O NOSSO FILHO?

O filho do excelente cirurgião Pitangui atropela e mata, um cidadão trabalhador. Preso, foi constatado que o motorista dirigia alcoolizado, e para o quadro ficar pior, ele, o atropelador já possui uma extensa ficha criminal envolvendo desrespeito às Leis de Trânsito. Por que o Senhor Ivo Nascimento de Campos Pitanguy, apesar de todas as infrações de trânsito, ainda continuava a dirigir? Por que o DETRAN não havia cassado a sua carteira de motorista?
Se ele já possuia uma ficha de irregularidades e sendo um alcoólatra comprovado, por que ainda continuava  ameaçando a vida de terceiros?
Outro caso, semelhante a este ocupou às páginas dos noticiários, envolvendo mais um filho de um poderoso empresário, neste Thor, "menino peralta", é da família Eike Baptista.
Mais um filho de poderoso homem da sociedade brasileira, atropela e mata um cidadão trabalhador.
Infelizmente, os filhos dos famosos e milionários serão sempre perdoados. Os bem pagos advogados,
encontram brechas nos textos das leis para absolver criminosos de famílias que podem comprar as leis.
E se fosse o meu filho a cometer uma atitude desta natureza?
E se fosse o seu filho, caro leitor, como seria o tratamento da nossa justiça?
Creio que os que estão lendo esta crônica, devem estar pensando, assim como eu: "meus filhos não
cometeriam uma atrocidade assim, salvo se algo acontecesse acidentalmente, isto porque em nossa família, aprendemos a respeitar os seres humanos, sem distinção de cor, opção sexual e religiosa e classe social. Creio que a maioria das famílias, ainda preservam o respeito ao semelhante e a natureza.
O dinheiro e o poder, em alguns grupos familiares, fazem crescer monstros, sádicos, doentes mentais
que protegidos pelo poder dos pais sentem-se deuses capazes de matar, sem medo de julgamento.
Nossos juízes, os que controlam a balança da justiça, colocam os pesos  das prisões para os pobres e trabalhadores. Os  cidadãos que não possuem dinheiro para comprar juízes e mudar a justiça
correm o risco, até de pagar por crimes que não cometeram.
E se fosse o meu filho? E se fosse o seu filho?
Num lar onde reina  harmonia e  amor, caso uma fatalidade viesse a ocorrer, mesmo com o coração sangrando, a justiça seria feita, e todos os familiares juntos se questionariam onde aconteceu o erro e juntos (muito unidos) abraçariam a causa, de que todo crime deve ser reparado, doa a quem doer, mesma que a dor seja a minha ou a nossa dor.
Edison Borba

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