Nas escolas, colégios, isto é,
nas Unidades de Ensino, além do Professores, Diretoria, Supervisores,
Orientadores, isto é, o Corpo Docente, existem algumas pessoas, sem as quais o
trabalho de ensino e aprendizagem não alcançaria seus objetivos.
São pessoas, que não cursaram uma
Universidade, mas que sabem muito sobre Educação. Sem eles, o trabalho de
ensinar / educar, ficaria “capenga”. Muitos tornam-se tão queridos entre os
estudantes, que a sua presença é quase indispensável para o bom andamento do
dia a dia escolar.
No Júlia Kubitschek, a situação
não é diferente. Desde meu primeiro dia de trabalho neste querido Colégio,
aprendi a vê-los, respeitá-los e amá-los. Com vassouras, chaves, panos,
produtos de limpeza, espanadores e alegria essa “gente simples” ou
“simplesmente gente” eram e ainda são os responsáveis não só pela disciplina e
limpeza do Colégio, também são os que nos presenteiam com sorrisos e
cumprimentos de bom dia e boa tarde e muitas vezes com um cafezinho temperado
com amor.
Inspetores, merendeiras,
atendentes de secretaria, porteiros e os serventes, além de outros
colaboradores “pedagógicos” que fazem as Unidades de ensino funcionar.
No CEJK, tenho medo de ter
esquecido alguns nomes dessa gente guerreira, com quem tive o privilégio de
conviver, mas ainda lembro de alguns que me receberam nos anos 80 e me
ajudaram, abraçaram e incentivaram a continuar a me manter de pé, quando em
alguns dias o peso das responsabilidades se tornavam difíceis de carregar.
Obrigado a Marcília, Josefa,
Cirlene, Gecy, Sônia, Ângela, Luiza, Sr. Antônio, Maria, Moacir (Jacaré), Dona
Soraia e seu delicioso café e a querida Lia e seu inesquecível sorriso.
Todo o dia, bem cedinho / Na portaria
do Júlia, o Colégio Kubitschek / Um sorriso iluminava, a vida de quem chegava /
Bom dia! Como Vai? / Oi! Menino, põem gravata! Menina, arruma a blusa! / Vamos
rápido, subindo / Sem parar pra conversar / Vocês precisam estudar! / Olá,
professor! Tudo bem? / Oi! Amor, como você vai? / Tudo dito com sorriso / E uma
espontânea alegria / De braços sempre estendidos / A todos querendo abraçar
Mulher, mulata bonita / Sempre rindo
para a vida
Atenção! Muita atenção! / Diretoria
chegando, para difícil jornada /Professores, funcionários e alunos, pra cuidar
/ Muita gente misturada e muita papelada / Sirene tocando forte, é sinal pra
começar / É estudante atrasado e também tem professor, que ainda não chegou! /Tem
fogo para apagar, neste longo e trabalhoso dia. / É nesta hora difícil, um bom
remédio, sem dúvida / Era o sorriso da Lia! / Aluno correndo no pátio, é hora
de merendar. / Professor aplicando prova, nervoso ele vai ficar
E neste delicado momento, chama a Lia
pra ajudar.
Coordenação tá fechada, faltou gente,
que horror! / Tem aluno passeando, correndo no corredor. / Todo mundo tá
nervoso, quebrou o ventilador/ No meio da confusão, chega a mulata bonita / Sorrindo,
iluminando e deixando sua alegria / Contagiar multidão, que logo se faz
tranquila / Se acalma, e percebe, que na paz e no amor / Tudo se resolverá, sem
pânico e sem confusão
Era só chegar a Lia trazendo a
solução.
Talvez, não seja assim, que a
história aconteceu. /Talvez, na poesia tudo se faça
alegria.
Talvez, no dia a dia, muita gente nem
sorria./ Talvez, a mulata bonita, também
tivesse problemas./ Talvez, o seu sorriso, não chegasse a
iluminar, o povo todo, do Júlia.
Mas, ninguém pode negar,/ Que era uma guerreira, e da luta não
fugia
E todos sentirão um dia, a falta
desta mulher/ Saudade da alegria, da amizade
sincera
Do especial sorriso, que era somente
da Lia!
Edison Borba - Professor
Meu amigo , seu texto me emocionou . Muito bom , sincero e real. Um abraço
ResponderExcluirQue saudade do Júlia!!!!!!Entrei no primeiro ano dele.....estava novinho!!!!Com o diretor Araken.
ResponderExcluirTrabalhei no Júlia e seu texto me fez voltar a um tempo muito bom!!! BeijosThereza
ResponderExcluirNossa que saudades.
ResponderExcluirBons tempos.
Estudeino tempo do professor Joaquim. Quando ele faleceu foi uma comoção só.
Alguém tem notícias da Gunny ( prof.Educacao Fisica)?