(por)
Edison Borba
Vivemos fazendo
listas! Diariamente organizamos lista de compras, de compromissos, de
aniversariantes, de convidados e até “passamos” listas para recolher donativos
à favor de alguém ou de alguma obra de caridade. Quando nos envolvemos num
concurso ficamos numa ansiosa espera pela lista dos aprovados. O mesmo acontece
com os alunos ao final de cada ano, quando aguardam a lista dos aprovados e
também a dos reprovados.
Imaginemos alguém que
está na fila de espera de órgãos para receber um transplante, seu nome está
numa lista junto com a sua sobrevivência.
E assim, o mundo das
listas faz parte da nossa vida, há sempre uma lista cruzando o nosso caminho.
Neste momento, quando o ano de 2017 dará lugar ao ano de 2018, o Brasil vive a
expectativa de saber os nomes que irão compor a lista dos que irão concorrer ao
cargo de Presidente.
Infelizmente, as
litas que surgem, são compostas de nomes repetidos e conhecidos de outros
“carnavais”, o que vem causando no povo angústia, depressão e medo. Talvez seja
mais fácil começarmos organizando listas dos corruptos, dos bandidos, dos
pilantras entre outras qualificações, tendo o cuidado fugirmos dos partidos e
centrarmos nas pessoas.
Creio que se
conseguirmos, com calma, sem raiva, sem revanchismos, com a cabeça fria e
usando a nossa inteligência e a nossa condição de povo brasileiro trabalhador conseguiremos,
talvez, pelo menos um nome que possa vir a ser indicado à concorrer à cadeira
da presidência, ou então corremos o risco dela (a cadeira) ficar vazia.
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