Queridos amigos da
Ucrânia, estou aqui na América do Sul, mais precisamente no Brasil.
Geograficamente estamos muito distantes. Meu país é muito quente, com
temperaturas acima de 40 graus no verão. Eu particularmente nunca vi a neve,
que imagino ser linda e que cobre de branco a sua pátria. Para vocês também
deve ser estranho eu, viver num país de altas temperaturas. Porém, apesar das
diferenças geográficas e ecológicas, temos ideais e idéias semelhantes.
Queremos viver numa terra livre e democraticamente justa para com o seu povo.
Não aceitamos imposições e violências
governamentais. Os brasileiros também são da luta e buscam sempre viver numa
pátria livre.
Através da imprensa
tenho acompanhado o que está acontecendo com vocês. Não sou um bom conhecedor
de política internacional, mas sei que povo é povo, não importa em que terras
viva. Queremos justiça, trabalho e pão. Lutamos por educação e saúde e podermos
caminhar pelas nossas ruas com o sentimento de segurança e liberdade.
Acredito
no diálogo como uma forma evoluída de comunicação entre os homens. Repudio
qualquer forma de violência e terrorismo, entendo que os campos de batalha tão
cruéis, já não deveriam fazer parte do processo de democratização de um país.
Aqui da minha casa na cidade do Rio de
Janeiro, penso em todos os que estão pagando com suas vidas pela intransigência
humana. Apesar de estarmos no século vinte e um e sermos considerados Homo
sapiens sapiens ainda usamos meios violentos para encontrar a paz.
O
mundo não pode tolerar que homens e mulheres morram apenas por querer mudanças
em sua pátria. A comunidade internacional precisa urgentemente usar de todos os
esforços para que o diálogo seja aberto e a paz encontrada na Ucrânia.
O mundo viu e sofreu com muitas guerras
e já deveríamos ter aprendido que a vida humana é muito preciosa para ser
interrompida de forma brutal.
Amigos ucranienses, sei que sou apenas
um homem na multidão de bilhões de outros que habitam o planeta Terra, mas
quero que saibam que a minha voz grita por Paz.
Que a Ucrânia
“Ainda não se aniquilou a Ucrânia, nem sua glória, nem sua liberdade,
Ainda para nós, irmãos ucranianos, sorrirá o destino.
Evaporar-se-ão nossos inimigos, como orvalho sob o sol,
Tornaremo-nos soberanos, irmãos, em nossa terra.
Alma e corpo doaremos pela nossa liberdade,
E mostraremos, que nós, irmãos, somos da estirpe dos Cossacos!”
E o Brasil 
“Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
De um povo heróico o brado retumbante,“Ouviram do Ipiranga as margens plácidas
E o sol da liberdade, em raios fúlgidos,
Brilhou no céu da pátria nesse instante.
Se o penhor dessa igualdade
Conseguimos conquistar com braço forte”
Países de nobres
origens, possam cantar seus hinos e hastearem suas bandeiras, lado a lado,
anunciando para o mundo que a paz é possível!
Edison Borba
Professor, o correto é " crise ucraniana" ou " crise ucraniense "?
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