Nos últimos meses, com a situação, política social fervendo
em todo o Brasil, é comum que cada um de nós defenda um lado da questão.
Coxinhas, perninhas, amarelos, verdes, vermelhos e tantos outros grupos, cada
qual com motivos e argumentos próprios, para defender sua posição política
partidária. Grupos, classes, sindicatos se juntam para apresentarem suas ideias
e ideais, e quando isso acontece, eu lembro dos ditados de minha avó: “farinha
pouca meu pirão primeiro” ou “cada um puxa brasa para a sua sardinha”. Nestes
casos, fica evidente que os seres humanos tendem a lutar por causas e causas,
das mais abrangentes até àquelas que são próprias de um grupo em especial. Um
bom exemplo é a Lei Rouanet, que foi bem elaborada, mas tem sido, muitas vezes, usada de forma inadequada.
Quero crer, realmente, que não exista brasileiros éticos,
honestos e trabalhadores que estejam “torcendo” pelo: “quanto pior melhor”. Caso
esse tipo de cidadão exista, é bom fugirmos dele!
Porém, nesta correnteza de emoções, temos que ter cuidado
para não ferirmos uns aos outros, afinal estamos todos no mesmo barco. Alguns
tripulantes já navegam a mais tempo, estão embarcados por anos e anos e enfrentaram
fortes tormentas, grandes ondas e até maremotos. Este grupo, olha as questões
sob um ponto de vista um pouco diferente dos mais jovens. Os anos de passeatas,
militâncias sindicais, greves, enfrentamentos e tantas outras interferências
políticas contam no currículo. Os mais jovens, estão com energia a flor da pele
e nem sempre entendem as formas de luta que os mais antigos, embora aparentemente
afastados do campo de batalha ainda sustentam suas ideias e ideais, usando
diferenciadas formas de luta, como a palavra, por exemplo.
O que importa, é que apesar de táticas diferentes de luta, a
vontade de todos os que trazem esse País no sangue, é vê-lo transformar-se numa
Pátria, democraticamente ética.
Edison Borba
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