Pessoas
monitoradas, adormecidas
Entorpecidas
pelos soros que produzem sono
Sussurros
são ouvidos ...
São as leves
respirações ...
Sutis,
frágeis, quase inaudíveis
Ainda há
vida ...
Aparelhos,
fios e tubos
Conseguem
manter o tênue fio das vidas
Homens e
mulheres de branco
Desfilam
pelos corredores
Entram em
saem dos quartos
Num
movimento constante
Pois cada
instante garante
Que haja
mais tempo de viver
Há uma
tristeza em alguns corredores
Que contrasta
com a alegria de outros
Contrastes
do dia a dia ...
Num hospital
onde algumas vidas se esvaem
Também é o
local onde muitas vidas nascem
Assim é o
ciclo da espécie humana!
Edison Borba
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