O
maior país da América do Sul. Um dos mais populosos do mundo. O que possui a
maior floresta tropical do planeta. O que detém o maior reservatório de água
doce da terra. O país das diversidades ecológicas e guardião da maior biodiversidade
do universo, também teria que possuir uma enorme quantidade de partidos
políticos.
Nesse
caso, a quantidade, a diversidade e a pluralidade não beneficiam a Nação.
Apesar dessa grande quantidade de partidos, aparentemente ser indicativo de liberdade
democrática, acaba sendo refúgio de políticos sem escrúpulos, que pulam de
sigla em sigla, não se fixando em nenhuma ideologia. Eles funcionam como
disfarces para confundir o eleitor.
PDT,
PC do B, PR, DEM, PMDB, PPS, PP, PSDB, PSB, PT, PSTU, PV, PTB, PCB, PSOL, PRTB,
PSD, PT do B, PTN, PTC, PSL, PSC, PSDC, PMN, PCO, PRP, PHS, PRB, PPL, PEC, PPL,
PF, PEN e RS são algumas siglas
partidárias, muitas, criadas às pressas para atender a ideais escusos dos
homens e mulheres em busca do poder e das vantagens que esse poder irá lhes
conferir.
O
povo? Que povo? Democracia? Onde?
A
dança dos políticos chega a ser grotesca, se igualando às festas onde os casais
trocam de pares, numa orgia vergonhosa.
Um
país partido, repartido e dividido. Um país sucateado e assaltado. Um país cuja
democracia é de tal forma subvertida que chegamos a duvidar da sua definição.
Nas
democracias verdadeiras, é o povo quem detém o poder soberano sobre o poder
legislativo e o executivo.
Infelizmente
no Brasil, o povo luta muito para ter os seus direitos respeitados. Educação,
saúde, alimentação, habitação entre tantos outros itens de vital importância,
se perdem em meio a tantos partidos.
Um
país de muitos partidos é um país repartido.
Edison
Borba
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