O
último censo brasileiro, informa que os lares chefiados por mulheres
aumentaram em progressão geométrica desde a última pesquisa. Em outros tempos,
os ganhos conseguidos pela mulher que compunha um lar, eram apenas uma
complementação financeira. Com o passar dos anos, a situação se inverteu e as
mulheres passaram de colaboradoras a mantenedoras.
O que surge diante dos nossos olhos é a força feminina cada vez mais evidente
em nossa sociedade. As frágeis donzelas que esperavam pelos príncipes
encantados, as Julietas que morriam de amor pelos Romeus e as tranças da
Rapunzel agora só aparecem nos romances e histórias encantadas.
Diariamente
milhares de mulheres saem de seus lares para buscarem seu espaço na sociedade.
Esse poder paralelo ao masculino reúne uma força estranha e difícil de
entender. Importante lembrar que as tarefas domésticas, a educação familiar, a
organização dos lares ainda continuam a ser exercidas por esse exército de
batom.
Física
e fisiologicamente privilegiadas, elas engravidam e passam meses convivendo
com um corpo, que, se modifica para a sobrevivência da espécie. Após o ato de
parir, amamentam por meses e meses numa rotina que garante a existência de vida
humana no planeta terra. Mas, nada disso impede que elas continuem a
manter suas rotinas profissionais e familiares.
Assustadoramente
fortes elas ainda conseguem cuidar da pele, do cabelo, das unhas e do
corpo, para manter a sua feminilidade e a atração sobre os seus oponentes, que
teimam em acreditar que são eles os caçadores. No cérebro de alguns homens, ainda existe aquela cena do troglodita
empunhando uma arma e arrastando a fêmea pelos cabelos para a sua caverna.
Que
tolos!
Os homens modernos precisam urgentemente atualizar
suas táticas de conquista. Afeto, carinho, delicadeza e sensibilidade são atitudes
que não podem ser desprezadas. Mulher gosta de carinho!
Apesar
das novas regras de comportamento social, as mulheres ainda buscam companheiros
capazes de entender sua “estranha” forma fisiológica de vida.
As
mulheres modernas buscam informações e
se atualizam sobre direitos e deveres. Partilham e trocam com seus
parceiros sem obediência e nem prevalência. Conversam em busca de soluções.
Porém, se não houver entendimento, a Lei Maria da Penha pode ajudar na solução do problema.
Dessa forma, o mundo caminha para
melhorar as relações humanas. Homens e mulheres parceiros e
responsáveis garantindo a paz universal!
Porém, ainda convivemos com um grande número de FEMINICIDAS, que
provavelmente não conseguem conviver ao lado de pessoas tão especiais.
Edison
Borba
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