
Crianças nascem de relações rápidas
e polpudas pensões. Famosas e famosos fazem do sentimento chamado amor uma brincadeira
absolutamente “sexonalista”. Vale tudo para ser capa de revista. O ridículo é
fama. A perda de sensibilidade é fama. Os caras de pau, fazem tudo para mostrar as caras na Caras.
Talvez para os românticos, aqueles
que curtem o amor à moda antiga, fica difícil entender que vivemos uma Babel, troca - troca, orgia coletiva onde vale tudo por alguns
segundos de fama e algum dinheiro na conta corrente.
A história de amor entre Paulo e
Nicete, lembra-nos belos contos de
fadas!
E viveram juntos para sempre, até
que a morte os separe!
Porém o mais chocante, nessa onda de
casamentos em castelos, é a participação das religiões nestes circos
casamenteiros. Noivos e noivas que já subiram o altar diversas vezes. Vestidos
brancos sobre barrigas virginais(??!!) é engraçado e triste demais. Os
comentaristas da mídia “fofoca” estão rindo muito, o que não lhes falta é
trabalho e comida de graça ao receberem os convites para as bodas.
Desculpem se pareço conservador, mas
não sou contra aos casamentos e descasamentos, nem aos “sururus” surgidos após
gravações de filmes e novelas. Acredito que esse fenômeno é universal
acontecendo em todas as casas de todas as famílias incluindo a minha.
Mas que é engraçado,
isto é!
Que é muito ridículo é!
Que chega a ser um
carnaval fora de época, sim!
Que é uma grande
piada, as juras de amor eterno! É de rir até perder o fôlego!
Mesmo assim, a todos
eu desejo felicidade, e que sejam felizes enquanto durar a festa!
Porém nada se compara ao amor de
Nicete e Paulo, juntos por uma eternidade. Deixaram filhos orgulhosos: Bárbara,
Paulo e Beth, pessoas da melhor qualidade e que tiveram o privilégio de
conviverem com essa linda história de amor.
Edison Borba
Nenhum comentário:
Postar um comentário