Enquanto no
Brasil, menores de 18 anos continuam
praticando os mais incríveis crimes e a sociedade discute a maioridade penal,
no Paquistão Mhuammad Mosa Khan de apenas nove meses de vida, foi acusado de
tentativa de assassinato. O bebê e sua família foram levados para a delegacia,
e fichados. Lá, no Paquistão, segundo informações a idade penal é de sete anos,
mas existe uma possibilidade de passar para doze, com exceção para casos de
terrorismo.

Questões
envolvendo crianças e adolescentes com crimes não é novidade e nem
exclusividade de nenhum país, porém a forma com que esta questão é tratada é
que muda conforme a cultura. Na Inglaterra a idade penal é de dez anos e existe
discussão para aumentar para doze e assim cada país tem suas próprias
legislações, porém uma coisa é certa: não podemos ignorar o fato, como
gravíssimo.
Num país como o
Brasil, de baixa escolaridade, território continental, muita pobreza e falta de
empregos, um grande contingente das
crianças e jovens não recebem orientação adequada, portanto a questão da
maioridade penal é algo que precisa ser resolvido rapidamente.
Como proceder
diante de casos como o de Champinha? Criminoso cruel, chefe de quadrilha, preso
aos 16 anos na Fundação Casa. Ele e outros são um perigo para a sociedade, que
não sabe o que fazer com eles.
Nem Paquistão
nem Brasil, é preciso encontrar um equilíbrio para a balança da justiça. Os
brasileiros anseiam por uma solução rápida para esta questão.
Enquanto
aguardamos uma decisão da justiça, quadrilhas de criminosos usam a “mão de obra”
dos “di menor idade”,para assumir crimes, colaborando na formação de “bandidos”, cujas
idades estão cada vez mais baixas.
É urgente
chegar a uma solução!
Edison Borba
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