Em poucos anos, os noticiários publicaram
crimes familiares, onde pais assassinaram seus próprios filhos. Esta semana, o
Rio Grande do Sul, foi o palco da tragédia envolvendo o menino Bernardo. As
suspeitas apontam o pai, que é médico, a madrasta do menino e uma amiga do casal.
Há possibilidades do crime, ter sido cometido através de injeção letal.
Os detalhes desta cruel realidade tem a finalidade de realçar a dramaticidade
do caso. Como podemos imaginar pais capazes de destruir a sua própria imagem.
No Rio de Janeiro, outra menininha, também foi
morta. Os acusados, o pai e madrasta. Faz algum tempo, que dois meninos, João
Roberto e Jean Charles, foram cruelmente esquartejados pelo pai e a madrasta.
Em São Paulo, o menino Joaquim, foi
assassinado pelo padrasto, porém a mãe, ignorava (??!!) a relação de
hostilidade entre o seu companheiro e o filho.
Nas histórias infantis, as malvadas madrastas,
fazem jus a este terrível adjetivo, “má” drasta. Talvez essas mulheres tenham se
espelhado nos contos infantis, ou os contos infantis tiveram suas origens nas
atitudes destas mulheres. O interessante é que as figuras masculinas, os pais,
da mesma forma que nas histórias infantis, aparecem como coadjuvantes ou então
distraídos, ou seja, não percebem as maldades que acontecem em suas próprias
casas.
O mesmo acontece em relação aos padrastos, há mulheres
que ignoram o que ocorre com seus filhos em seus próprios lares.
Outro dado, que também é motivo de
reflexão que nos faz lembrar as histórias da Carochinha, é o fato dos
adultos não acreditarem nas crianças. Em alguns casos, foram feitos pedidos de
socorro, até para as autoridades competentes em solucionar problemas envolvendo
as crianças.
Alguns destes assassinatos poderiam ter sido
evitados se houvesse mais atenção no que é dito aos adultos. Pelo menos,
mergulhar mais profundamente nas investigações, antes de entregar a vítima nas
mãos de criminosos.
Existem madrastas e padrastos que adotam
filhos de outros casamentos, e com eles forma lares felizes e equilibrados,
este é mais um motivo para que estes casais criminosos tenham seus cérebros analisados
para que a ciência encontre explicações para os crimes e também o motivo psicoquímico
que os une, transformando-os parceiros nestas tragédias.
Porém, a situação que precisa ser
exaustivamente analisada é o motivo das crianças que buscam ajuda não ser
convenientemente ouvidas.
Edison Borba
Nenhum comentário:
Postar um comentário