No
tempo das nossas avós, em todos os lares haviam sacolas de pano, algumas de
couro e até pequenos cestos, muito usados para as compras. As famílias iam para
as feiras livres, armazéns e empórios, onde alguns produtos como o arroz,
o feijão, a farinha entre outros produtos, eram colocados em sacos de papel. As
frutas e as carnes embrulhadas em papéis mais encorpados e até jornais eram
usados. Meninos, construíam com caixotes, carrinhos de rolimã, que também eram
usados para fazer o transporte das compras familiares.
Éramos
mais ecológicos? Éramos mais integrados ao meio ambiente? Ou será que éramos
mais atrasados?
O
mundo evoluiu os armazéns acabaram, os empórios fecharam e as feiras livres tornaram-se
mais sofisticadas. Os sacos de papel sumiram da sociedade, dando lugar às
sacolas de plástico. Milhares, milhões e talvez bilhões dessas aparentemente
inofensivas sacolinhas se espalharam pelo planeta Terra, ocupando todos os
espaços possíveis; do fundo dos oceanos, até as mais altas montanhas, elas
podem ser encontradas. O homem, encarregou-se de fazer a disseminação deste
produto espalhando-o por todos os cantos do mundo.
À
medida que evoluímos, inventamos, criamos e inovamos fomos nos afastando das
raízes ecológicas e causando graves danos ao meio ambiente.
Possivelmente,
o processo de ensino aprendizagem tem na Ecologia, um campo fértil para atuar.
Não podemos deixar de analisar em todas as disciplinas, questões como esta das
“sacolinhas” e até outras situações, que se não forem abolidas da sociedade, o
nosso planeta estará correndo um grave risco.
Edison
Borba
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