Creio que todos os brasileiros de bem,
todos os trabalhadores honestos e éticos acordaram com uma sensação estranha,
uma vontade de chorar ou talvez de rir. Quando os circos abrem suas lonas e exibem
os espetáculos com seus palhaços, a nossa reação é de rir. Rir muito! Às vezes,
quando a comédia é boa, choramos de
tanto rir.
Infelizmente, o Brasil está, lamentavelmente,
promovendo grandes espetáculos circenses, onde os palhaços não estão no
picadeiro. Nós o povo é que estamos ostentando o nariz vermelho e roupa
colorida.
Até quando vamos aguentar a “armação”
das lonas que cobrem nosso senado e câmaras de deputados e vereadores?
Até quando vamos aguentar as piadas dos
nossos políticos?
Até quando vamos nos manter estáticos
diante de tanta palhaçada?
Temos um Congresso desmoralizado e um
Judiciário seguindo o mesmo caminho. Nossos Juízes, vestido de preto e com
aparência de seriedade, levaram a população ao riso ou às lágrimas. Estamos
diante de um grande escândalo, que confirma claramente que no Brasil a justiça
é cega para o que lhe interessa.
Não há mais como acreditar na seriedade
de muitos dos nossos magistrados, que preparam espetáculos teatrais e encenam
grandes farsas.
Nos anos sessenta, uma frase, que foi
atribuída ao então presidente da França, Charles de Gaulle, “o Brasil não é um
país sério”, torna-se cada vez mais verdadeira.
É melhor liberar todos os envolvidos,
fechar a “casa”, e marcamos um encontro na pizzaria para degustarmos boas
fatias dessa iguaria, acompanhados de muitos chopinhos gelados.
Rir ou chorar, eis a questão!
Edison Borba
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