Existem pessoas que não percebem que
somos parte do planeta e que nossa existência está interligada e, dependente,
de todos os outros seres vivos que habitam nele. Diariamente os homens causam
desequilíbrio ecológico, alternando o funcionamento de ecossistemas, atuando de
forma nociva em seu funcionamento. Nós seres humanos através de interferência
destrutiva, como: queimadas, pesca sem controle, urbanização descontrolada, falta
de usinas para o reaproveitamento do lixo, destruição de florestas, alteração
no curso de rios, poluição dos mares, rios, lagoas e oceanos estamos caminhando
para um caos ecológico, de difícil controle.
Tudo isso, faz aumentar os grandes
desastres ambientais, como furacões, tempestades, secas, maremotos, e outros movimentos do ambiente que
tenta se reequilibrar. A natureza
responde aos ataques humanos, buscando manter
a sua estabilidade, e as suas respostas ao ataque do Homo sapiens nem
sempre são amenas.

Vivemos uma discrepância comportamental,
produzimos tecnologia avançada, criamos
antídotos para doenças graves, filosofamos sobre as mais diferentes questões sociais
e, paralelamente não conseguimos conscientizar as mais variadas camadas sociais
para a importância da manutenção do equilíbrio ambiental.
As guerras, os bombardeios, o uso de armas que destroem cidades e tiram
vidas humanas, também destroem ecossistemas que terão grande dificuldade de recuperação.
Os países pouco desenvolvidos convivem
com a miséria e a pouca educação, dois fatores que contribuem para a grande
devastação ambiental. Aliado a tudo isso o desmando político e a falta de ações que
justifiquem, como aqui no Brasil, o gasto de bilhões de reais para obras que
nunca se concretizam. O rio Tietê e a baía de Guanabara são dois exemplos de
que não há por parte dos políticos brasileiros, nenhum interesse em resolver o
problema da poluição nestes dois ambientes. Enquanto o rio Tâmisa na
Inglaterra, o Sena na França e o Reno na Suiça, são exemplos de que o Homo
sapiens pode usar a sua sabedoria para refazer os erros dos nossos ancestrais.
É só uma questão de ética!
Edison Borba
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