No início deste mês de Agosto, aqui no
Brasil, na cidade paranaense de Cascavel, um trágico acidente chamou a atenção
de todos: um tigre, após ser importunado
por uma criança, que sem saber do perigo que corria, inocentemente teve o braço
arrancado quando tentava alimentar o animal.
Sábia decisão de uma criança que em
sua inocência entendeu que o animal estando fora de suas condições normais de
sobrevivência apresenta comportamento estressado, por melhor que sejam as suas
condições de vida em cativeiro.
Este acidente nos leva a uma reflexão:
para que servem os zoológicos? Por que manter animais enjaulados e submetidos à
visitação pública, em que eles são atração e divertimento para os seres humanos?
Talvez eu esteja sendo radical em
questionar este tipo de parque onde a diversão é ver seres vivos, enjaulados e
muitas vezes ridicularizados e incitados pelos visitantes humanos.
Com o desenvolvimento tecnológico, torna-se
desnecessário a manutenção destes espaços zoológicos, onde animais retirados se
seus habitats naturais são expostos ao público, como objetos. Os programas
audiovisuais poderão oferecer aos interessados programas, sobre a vida da
diversidade zoológica mundial. A possível alternativa para a existência dos
zoológicos, seria mantê-los apenas para os animais que estejam em perigo de
extinção ou então aqueles que necessitem de tratamento de saúde.
Os antigos zoológicos já não devem
mais fazer parte dos programas para a nossa diversão. Ver animais aprisionados
em pequenas celas ou em espaços que não são os seus verdadeiros lares, não tem
nada de divertido.
Edison Borba
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