O Rio de Janeiro, está vivendo momentos de terror – facas, cortes e mortes! Não bastasse as balas perdidas e os confrontos entre quadrilhas de traficantes e destes com policiais, as facas passaram a fazer parte do mundo apavorante dos moradores do Rio de Janeiro. Em poucos dias diversas pessoas foram atacadas e até mortas por bandidos, alguns menores de idade, usando objetos cortantes – as facas.
Segundo
os principais jornais e telejornais, em treze dias, treze pessoas
foram atacadas, sendo que uma delas morreu.
Em outros
tempos espadas, adagas, facões, facas e outros instrumentos
cortantes eram usados nas guerras e nas execuções de condenados.
Cabia aos carrascos a execução da pena. Hoje, aqui no Rio de
Janeiro, todos os moradores são possíveis vítimas e os carrascos
escondem-se em becos, esquinas, vielas, estações de trem, metro,
ônibus, isto é, em todos os lugares possíveis e imagináveis pode
esconder um bandido, armado com uma faca, para como um carrasco
atingir a sua vítima.
Até as
navalhas que já foram consideradas o cartão de visitas dos
malandros, que usavam sapato de duas cores, terno de panamá branco e
chapéu de palhinha, já estavam aposentadas e, é possível que
também elas retomem a roda da vida e passem a frequentar novamente
as noites da boemia.
Tudo isso
é muito triste. Tudo isso é muito constrangedor. Tudo isso é muito
assustador. Facas, cortes e mortes voltaram para as nossas vidas
matando pessoas trabalhadoras, turistas desavisados e deixando toda
a sociedade em estado de alerta e fazendo com que o medo seja uma
constante em nossas vidas.
O Rio de
Janeiro não merece ser esfaqueado! Até quando conseguiremos
sobreviver às facas e aos cortes nos nossos corpos e almas.
Edison
Borba
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