Quando ela
chegar de mansinho
Sem fazer
ruídos
Sem se fazer
notar
Fingirei não
perceber sua presença
Vou até
assobiar, como se fosse um pássaro a cantar
Não vou
chorar, nem me queixar de solidão
Vou fingir
ternura e brandura
Vou lembrar
das horas de alegria
Nem pensar
em nostalgia
Vou
demonstrar meu total desprendimento
Só para ela
sentir o quanto eu a desprezo
O quanto eu
a renego
Mas, pronto
estou para seguir seu norte
Caminharei
lada a lado, com a não mais temida morte.
Edison Borba
Nenhum comentário:
Postar um comentário