Vivo
evitando o cortejar da morte, que me aborda à toda hora, esperando que eu
entregue meu coração a ela.
Não quero
negociar minha vida, para satisfazer a sua crueldade
Que é levar-me
da vida impiedosamente, roubando de mim prazeres, que ainda posso gozar um dia
Não se mata
alguém tão inocente, sem nenhuma razão aparente
Apenas para cumprir
um destino, uma sina, um sinal ou carma
Não tenho
medo de morrer, apenas não quero ser levado
Enquanto
ainda tiver vida para viver!
Não quero
saber o que é a morte, se é um enigma a ser decifrado
Que o seja
num tempo determinado, e não apenas pelo egoísmo
Da senhora
morte, que ao brincar com vidas, sacia sua sede
Não tenho
nenhuma vontade agora, de ir embora deste mundo
Não quero a
solidão de um túmulo, nem as lágrimas dos amigos
Quero a
vida, mesmo que sofrida, e por ela lutarei com bravura
Não quero a
morte prematura, quero continuar a gozar da formosura
Que a vida
me propicia, quero continuar com alegria
Com risos e
festas e a eterna magia que se renova todo dia!
Edison Borba
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