Muita coisa mudou nestes anos, mas em nossos corações ainda
existem o som de muitas músicas e as marcas que os “reclames” anunciavam, nos
bondes, nas rádios, nos jornais e revistas.
Quantas lembranças! Quanta saudade! Quantas alegrias! Quantas
emoções!
Tomar TODDY, todo dia dava saúde e alegria. Nos refrescarmos
com ESQUI-BOM e beber CRUSH, era maravilhoso no verão. Para a pele MINÂNCORA
era indicada para evitar espinhas e cravos, mas para sair na balada e manter o
penteado somente usando GUMEX.
Toda mamãe atenta cuidava de seus filhos com BIOTÔNICO
FONTOURA e EMULSÃO DE SCOTT, para complementar a alimentação da família.
À noite, toda família se reunia diante do televisor PHYLCO,
para assistir BAT-MASTERSOM, RIN-TIN-TIN e ao PAPAI SABE TUDO e torcer pelo
VIGILANTE RODOVIÁRIO, um herói imbatível.
No armário BLUSA CACHARREL, JAPONA, GALOCHA, BOLSA CAPANGA,
CALÇA BOCA DE SINO, VESTIDO FRANZIDO, SANDÁLIA DE COURO tudo isso para ficar
PRAFRENTEX.
Nas domingueiras dançantes uma VITROLA, animava as festas ao
som dos LPS, para os casais de namorados dançarem de rostinho colado ouvindo
RAY CONNIF, RITA PAVONE, ELVYS e outros incluindo CELY CAMPELO, ROBERTO E ERASMO
e a ternurinha VANDERLÉA, não esquecendo
o “queijinho de minas” MARTINHA.
Houve um tempo que o SABIÁ cantou no Maracanãzinho só PRÁ NÃO
DIZER QUE NÃO FALEI DE FLORES, que lotado chorou com LUCIANA.
Foram tempos do CUBA LIBRE com RON MERINO, fossa e DROPS
DULCORA.
Os adultos choravam mágoas ao som de MAYSA e DOLORES DURAN, e
os mais alegres curtiam e dançavam ao som da voz da ELIZETH e CYRO MONTEIRO.
E lá se foram os anos 50, 60, 70 e outros tantos que o VENTO
LEVOU numa onda que nos tirou a GILDA, uma mulher inesquecível. E assim vamos
caminhando passo a passo com boas lembranças, aprendendo a rir e a sorrir, e
por que não, gargalhar da vida e para a vida!
Saúde e paz para todos nós!
Edison Borba
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