O
mundo moderno vive extasiado diante de tanta tecnologia, que diariamente surge
no mercado. Infelizmente esquecemos que os criadores de tantos objetos
revolucionários estudaram e buscaram conhecimentos nas páginas dos livros. O
amor à leitura, em livros, tem sido negligenciado aos mais jovens, por seus
familiares e professores. Estamos criando uma geração alheia à boa leitura. Quando
é chegada a hora do vestibular, uma lista de obras é indicada e muitas vezes
lidas, não por prazer, mas por obrigação
escolar.
Até
hoje, nos horrorizamos com a queima de livros promovida pelos nazistas, no
início da segunda guerra mundial. Na fogueira dos seguidores de Hitler, não foram livros que
arderam mas, ideias, pensamentos e
liberdade de expressão.
Naquele
momento, o povo perdia a possibilidade de comparação e reflexão sobre os pensamentos dos diferentes escritores.

Nossas
bibliotecas vivem no abandono sem cuidados de manutenção do prédio e do acervo e
não atrai frequentadores.
O
excesso de tecnologia ocupou as nossas
mãos, nas quais os livros não são mais acariciados. A falta de incentivo à
leitura, o descaso das autoridades pelas bibliotecas, a pobre programação das
emissoras de televisão, são desestímulos ao prazer de ler.
Além
de tudo isto, é comum encontrarmos livros abandonados e jogados em
lixeiras.
Há
poucos dias, o sargento Figueira, do 12º BPM de Niterói, cidade do RJ, que
encontrou 1216 exemplares de livros
didáticos (alguns ainda embalados) comprados pelo Governo Federal, abandonados
num terreno baldio do bairro Pendotiba.

Este
não é um fato isolado, sabemos que em todo o país, diariamente centenas de
livros são destruídos por diversos fatores ambientais como insetos, umidade,
problemas de conservação e principalmente pelo descaso das autoridades.
Não
encontramos em nenhum projeto dos atuais governos empossados referência às bibliotecas. Nenhum candidato
foi visto com um livro nas mãos ou visitando algum lugar de leitura.
Queimamos
milhares de livros anualmente no Brasil!
Ao
lembrarmos o pensamento de Monteiro
Lobato: “Um país de faz com livros e homens”, ficamos apreensivos com o futuro
do Brasil.
Edison
Borba
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