Apesar de Paris, a cidade luz,
ser o sonho de consumo de muitos brasileiros, a cultura francesa, sua arte,
suas músicas são pouco divulgadas no Brasil, perdendo para o americanismo que
nos “abraça” cada vez mais.
Sendo assim, muito se perde do
cinema francês, literatura e música. Apenas, quando o assunto é a culinária,
todos os que pretendem se mostrar “elegantes”, usam a comida francesa como base
de sua cultura “ostentação”.
Pratos como nomes rebuscados como
Croissant, Protiferole, Petit Gâteau, Croque Monsieur, Quiche Lorraine,
Madeleine, Cassoulet entre outras delícias fazem do anfitrião um cidadão de bom
gosto, e plagiando “Lady Kate”, a favorita do senador: servindo esses pratos
qualquer um entra para a alta sociedade.
Entre as muitas belezas
produzidas na Pátria do rio Sena, as canções são um caso à parte. Edith Piaf, o
eterno rouxinol francês, é um caso de emoção. Quem teve a felicidade de ouvir
Piaf, nunca irá esquecer. A nossa consagrada Dama do Teatro Bibi Ferreira, sabe
como ninguém no mundo interpretar a inesquecível La Môme.
A lista de grandes intérpretes da
música francesa é extensa de grandes nomes como Charles Aznavour, Maurice
Chevalier, Mireille Mathieu, Yves Montand, Dalida, Gilbert Bécaud, Sacha Distel
entre outros.
Sem dúvida, o idioma e a melodia,
tornam as canções francesas às preferidas pelos amantes. Paixões explodem
ouvindo os sussurros de uma voz cantando no idioma do amor. Serge Gainsbourg,
escreveu e gravou com a participação de Brigitte Bardot, “Je T’Aime Moi Non Plus”.
Esta música foi proibida em muitos países, pela conotação sexual da letra e da
música. No Brasil, a chamada música de motel, durante o período da ditadura
militar colocou esta canção na lista das impublicáveis.
Para quem ainda não experimentou
ouvir uma canção francesa, ouçam Gilbert Becaud cantando Dimanche à Orly.
Edison Borba
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