Todos os cristãos do mundo, com a
chegada do Natal, se emocionam com as cenas do nascimento de Jesus, o Cristo,
numa humilde manjedoura.
Cercado pelo carinho de seus pais
Maria e José e com o aconchego dos animais, Jesus fez brilhar no céu uma
estrela que guiou os Reis Magos.
Dando a maior prova de humildade
para o mundo, o Rei dos Reis, nasceu num local simples, mas repleto de paz e
amor.
Aqui no Brasil, no Rio de
Janeiro, na penitenciária Talavera Bruce, que acolhe mulheres infratoras, numa
solitária escura e suja, nasceu uma criança, um bebê, um brasileirinho, filho
de Bárbara Oliveira de Souza.
Ao contrário de Jesus, o novo
bebê, chegou ao mundo de uma forma absurdamente triste, cruel e desumana. Sua
mãe Bárbara Oliveira Souza, doente, dependente de crack, foi jogada num local
durante uma crise de abstinência da droga.
Nasceu uma criança! Nasceu um
bebê, tal qual Jesus, apenas com a diferença da indiferença da atual
humanidade, tão evoluída e desenvolvida. Sociedade que já viajou até a lua e
que é capaz de inventar, criar, imaginar os mais incríveis produtos, mas que a
cada dia está demonstrando que não modificou seu coração e tal qual Herodes, o Grande,
ainda mata criancinhas, sem nenhum remorso.
Edison Borba
Edison Borba
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