Tive a oportunidade de acompanhar
várias novelas estreladas por Yoná Magalhães, numa época em que beleza era dom
verdadeiro, não havia truques de maquiagem e de fotografias para enganar os
telespectadores. Ou era, ou não era! Ser ou não ser bela!
Yoná era uma das estrelas que
recebeu as bênçãos da Deusa da beleza, além de ter sido abençoada também pelos
Deuses do teatro. Plagiando a saudosa Hebe Camargo: ela era “linda de doer!”
Há muito tempo, final dos anos
sessenta, na fila para comprar ingresso no Cinema Vitória (que já não existe mais),
situado na Cinelândia, Rio de Janeiro, tive o prazer de estar pertinho de um
famoso casal: Yoná Magalhães e Carlos Alberto, que calmamente aguardavam na
fila, a vez para chegar na bilheteria. Sem óculos escuro, sem estrelismo, eles
elegantemente sorriam para os que os reconheciam.
Nas telinhas eles viviam o par
romântico: Demian (Carlos Alberto) e Surama (Yoná Magalhães), que fazia
sucesso. O galã e a bela princesa indiana da cidade de Kanshipur, na Índia,
encantavam crianças, jovens e adultos, com incríveis aventuras.
Foi uma tarde inesquecível ver de
pertinho Surama e Demian!
Mais tarde, foi no teatro
Galeria, no Flamengo que novamente pude ver de perto a bela Yoná, atuando em “Há
Vagas Para Moças de Fino Trato”. Sem dúvida, ela foi uma das mais belas
mulheres da televisão e do teatro brasileiro.
Como atriz, soube brilhar sem
alardes. Sempre segura em seus papéis, fosse como protagonista ou dando apoio
ao elenco, Yoná soube ser uma das maiores estrela brasileiras.
O tempo passou e Yoná se manteve
serenamente linda! Sua morte, deixa uma enorme lacuna na arte de representar! Yoná Magalhães, elegante, bonita, culta - uma grande Dama da dramaturgia brasileira!
Edison Borba
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