Desde a sua indicação para ocupar
o posto mais alto da Igreja Católica Apostólica Romana, Francisco, o Papa
Argentino, vem despertando em todo mundo uma grande inspiração para o amor em
Cristo. Sua simplicidade, sua fé despretensiosa, sua disponibilidade, seu
comportamento, sua amabilidade, sua descontração e sensibilidade ao abordar
temas complexos, o fazem a cada dia um Papa mais humano e, com isso,
aproximando mais a Igreja Católica da humanidade.
Capaz de estar bem em todas as
ocasiões, seja com os líderes políticos do mundo ou com lideranças
religiosas, ele tem deixado evidente que Deus não quer separar e nem desunir.
Que a fé, sentimento inato no homem, pode ser expressa das mais variadas
formas, que o ser humano deve viver em paz e harmonia, sem preconceitos de
qualquer espécie.
Francisco, não deixou de ser um homem
simples, quando recebeu o título Papal. Ele continua a viver como qualquer um
de nós, apenas tendo que se comportar conforme o cargo que hora ocupa. Mas, não
abandonou a sua alegria de estar com seus irmãos. Privilegia as crianças,
idosos e doentes interrompendo sempre que pode a sua caminhada para um abraço,
uma palavra de conforto, um beijo carinhoso ou um aperto de mão.
Gestos simples, que nos fazem
lembrar Jesus, quando caminhava pelas cidades e sempre encontrava espaço e
tempo para acalentar e apascentar seus seguidores e, para cativar àqueles que
ainda o olhavam com restrições.
Num momento em que o mundo
enfrenta diversos tipos de problemas, um homem como o Papa Francisco faz a
diferença. Acredito que os mais humildes sentem-se amparados com a sua
existência, mesmo que estejam longe do Vaticano
Para os poderosos: presidentes,
políticos, militares e famosos, os que detém o poder e, sentem-se acima do bem
e do mal, a figura de Francisco deve causar “vergonha”. Acredito que nos
momentos de solidão, quando estão sozinhos em seus gabinetes ou na hora de
dormir, ao se lembrarem deste caminhante, que se despoja dos mantos e coroas
para se aproximar dos necessitados, sentem-se envergonhados.
Para os diversos líderes
religiosos, que proclamam aos brados as suas verdades, os que fazem da fé um
comércio e transformam milagres em moeda de troca, Francisco, tal como o de
Assis, apresenta uma fé despretensiosa, simples, sem acenar para as barganhas
milagrosas.
Sem dúvida, Francisco é um homem
de fé. Desde que calçou as sandálias do Pescador, ele tornou-se um peregrino,
um andarilho, um ser humano, capaz de tocar em todos os corações.
Edison Borba
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