Cuidado com o que falas, as palavras uma vez pronunciadas, jamais serão apagadas. Trata-se de um fenômeno sonoro estudado pela Física. Os sons que saem das nossas bocas provocam vibrações no ar causando alterações moleculares irreversíveis. As palavras possuem forças bombásticas. Elas podem apaziguar, acalmar, acalentar ou explodirem como bombas, causando estragos astronômicos. Portanto cuidemos de nossas bocas e do que emitimos como palavras.
Existe um dito popular “quem canta ora duas
vezes”, talvez seja porque há cantares cujas letras e melodias, são suaves e
contêm mensagens de amor e paz. Esse tipo de canto tem a força de oração nos
aproximando de Deus. Cantar e falar são dons divinos, que nem sempre sabemos
usar.
Os dicionários de todos os idiomas estão
repletos de palavras boas, lindas, tristes, malditas e maléficas. Cabe a nós
escolhermos quais as que irão compor o nosso vocabulário. Uma palavra “mal
dita” pode se transformar em atos “mauditos” capaz de causar problemas sérios,
destruir lares, humilhar pessoas, matar sonhos e outros males. Porém, palavras
“bem ditas” transformam-se em “benditas” ações capazes de transformarem vidas,
salvar pessoas, unir amigos, findar uma guerra e outros tantos bens humanos.
Palavras não são meros vocábulos que servem
para identificar objetos, informar ou classificar emoções; palavras são forças!
Houve grandes oradores na humanidade que
usaram o poder da palavra para causar guerras, tumultuar povos, induzir à
criminalidade. Foram homens que usaram o dom da fala para destruir, matar,
atrelar milhares de seres humanos através dos seus discursos e torná-los
prisioneiros de suas ideias. Porém, existiram outros grandes homens que usaram
o seu dom para unir e promover a paz. Líderes que lutaram sem armas, apenas com
as “orações” para iluminar a vida na terra.
Dois tipos de homens que usando do poder da
palavra, conduziram pessoas para o mal ou para o bem, assim somos nós, que
diariamente através da força do nosso discurso, salvamos ou matamos.
É uma questão de escolha! Qual é a sua?
Edison Borba
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