Não quero
amizades com gente branquela
Não tenho
bons olhos para “aquela” (Quem será ela??)
Não tolero
papo com pessoas que não possuem carro
Não curto,
tatuagens, não gosto e nem me amarro
Não passo
perto de gente gordinha, essa não é a minha
Não posso
tolerar quem não faz academia,
tem barriga, logo não
é minha amiga
Não gosto de
pobre, não dou esmola a mendigo,
não suporto pedintes
Não aguento
quem já passou dos setenta.
Esses, ninguém aguenta!
E, assim
degrau a degrau subimos a montanha da intolerância
Aos poucos,
devagarinho, vamos destilando o veneno da arrogância.
(arrogância - irmã da intolerância)
Desconfio de
quem mora em comunidade, seja de qualquer idade
Quem nunca
foi a Paris, para mim é descartável
Eu não tenho
preconceito, sou pelo que é direito (??!!??)
É
intolerável ter contatos com gentinha (??!!??)
Elas não
estão na minha
(mas o que é gentinha????)
E a
caminhada na estrada da intolerância é enorme
E logo
começam as ofensas
Os ataques,
os trotes e finalmente a morte!
Intolerância é mortal!
Diego Vieira Machado,
nascido em Belém (PA), foi encontrado morto às margens da Baía de Guanabara, na Ilha do
Fundão. Ele cursava o arquitetura, após ter passado pela Faculdade de Letras na
UFRJ.
Edison Borba
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