A saudade e a tristeza são amigas íntimas
Andam juntas de mãos dadas espreitando-nos em cada esquina
Ao menor descuido elas chegam e de nós irão se apossar...
São frequentadoras de lugares onde lenços brancos
Acenam de mãos aflitas estendidas
Numa última tentativa da felicidade segurar
Corações ficam partidos, eles se partem nas “partidas”
Ficam as dores sentidas, hematomas doloridos
Que não podem ser visíveis aos olhos de ninguém
Somente a saudade e a tristeza também,
agora nossas amigas,
Serão as companheiras por toda a nossa vida
Nos afogamos nas lágrimas que nunca são escorridas
Que causam danos profundos, cujas marcas e cicatrizes
Formam fortes raízes, que se entranharam na vida,
no dia da despedida
É difícil entender, impossível explicar as dores sentidas na alma
Às vezes entes queridos, nos pedem calma, o tempo irá curar ...
O tempo só faz aumentar, a força destas “amigas”
a saudade e a tristeza elas fazem o vazio aumentar
Sentar-se-ão sempre à mesa para conosco cear
Elas gostam do escuro, das noites e madrugadas,
quando agem no silêncio
Das almas atormentadas pelo saudade imensa
E pela dor intensa causada pela tristeza
Agora, companheiras das vidas e das almas sofridas
Pelas perdas e partidas ... Pelas nossas despedidas
E pelo frágil sonho do reencontro, talvez ...
Daquele que perdemos, e neste dia então, a saudade e a tristeza
Outro lugar habitarão, deixando nosso coração
Em total liberdade para servir de ninho, da esperada felicidade!
Edison Borba
Andam juntas de mãos dadas espreitando-nos em cada esquina
Ao menor descuido elas chegam e de nós irão se apossar...
São frequentadoras de lugares onde lenços brancos
Acenam de mãos aflitas estendidas
Numa última tentativa da felicidade segurar
Corações ficam partidos, eles se partem nas “partidas”
Ficam as dores sentidas, hematomas doloridos
Que não podem ser visíveis aos olhos de ninguém
Somente a saudade e a tristeza também,
agora nossas amigas,
Serão as companheiras por toda a nossa vida
Nos afogamos nas lágrimas que nunca são escorridas
Que causam danos profundos, cujas marcas e cicatrizes
Formam fortes raízes, que se entranharam na vida,
no dia da despedida
É difícil entender, impossível explicar as dores sentidas na alma
Às vezes entes queridos, nos pedem calma, o tempo irá curar ...
O tempo só faz aumentar, a força destas “amigas”
a saudade e a tristeza elas fazem o vazio aumentar
Sentar-se-ão sempre à mesa para conosco cear
Elas gostam do escuro, das noites e madrugadas,
quando agem no silêncio
Das almas atormentadas pelo saudade imensa
E pela dor intensa causada pela tristeza
Agora, companheiras das vidas e das almas sofridas
Pelas perdas e partidas ... Pelas nossas despedidas
E pelo frágil sonho do reencontro, talvez ...
Daquele que perdemos, e neste dia então, a saudade e a tristeza
Outro lugar habitarão, deixando nosso coração
Em total liberdade para servir de ninho, da esperada felicidade!
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