(por) Edison Borba
A criminalidade no Rio de Janeiro, funciona como uma grande
empresa. Existem as chefias, os funcionários, os soldados entre outros
colaboradores, tudo funcionando integradamente, como numa grande empresa. Funcionários
perdidos, são imediatamente substituídos pelos que já estão em treinamento. O
setor de almoxarifado mantém o suprimento de armas sempre em dia. Até os
feridos em combate recebem atendimento médico. Como uma organização preocupada
com seus funcionários, até vacinação contra a febre amarela foi providenciada,
através de enfermeiras levadas aos “escritórios” da empresa através de um
“convite” dos supervisores empresariais.
Fazem controle do tráfego das principais vias urbanas da
cidade, interrompendo e / ou desviando o tráfego conforme às suas necessidades.
Como podemos perceber, trata-se de uma Criminalidade S/A, que cresce
financeiramente, através de seus mantenedores, que nem sempre moram nas
comunidades onde estão instalados os escritórios.
Sendo assim, ainda temos muito o que aprender com as facções
criminosas, que tem suas regras e leis, e as seguem rigidamente, enquanto nós
da sociedade (dita) organizada temos que conviver com a, nem sempre competente,
governância estadual.
Que Deus nos proteja!
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