As comunidades carentes do Rio de Janeiro, estão sempre nos
noticiários sobre a violência. Traficantes, bandidos, ladrões entre outros
“meliantes” aparecem nas manchetes dos jornais. Grande parte da população tem olhado
para as comunidades como um perigo para o asfalto. Porém, precisamos analisar a
violência que o asfalto leva para as comunidades. Os monstros que moram em
avenidas e ruas bem asfaltadas e até arborizadas, em condomínios, casas e apartamentos
de luxo, os responsáveis por cuidar da população, são eles e elas que violam as Leis.
Violência pela falta de educação e saúde (escolas e hospitais
sucateados), saneamento inexistente, abandono total de pessoas. Brasileiros
eleitores que vivem à margem, das mínimas condições dignas de sobrevivência de um
ser humano. As chuvas quando desabam sobre a cidade, denunciam a precariedade
da nossa cidade. Antes de apontarmos o dedo para o lixo, responsabilizando os
moradores de comunidades, de jogar lixo nas ruas, lembremos que essa atitude
também se repete no asfalto e nos bairros elegantes da cidade, fruto da nossa
falta de educação.
A violência das comunidades, em alguns casos, é uma resposta
à violência praticada por nossos governantes. A violação dos direitos humanos,
praticada por uma grande parcela dos nossos líderes políticos, de todos os
escalões, é uma das raízes, da violência que se abate por todo Brasil.
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