por) Edison Borba
“Se não for minha não será de mais ninguém!”
Amor
e morte duas palavras quando entrelaçadas podem assustar. ”Amoremorte” ou
“amorte”: nesse jogo de letras que formam as duas palavras, percebe-se que as
duas se entrelaçam, originando um contexto desagradável.
Nos
últimos anos, nosso noticiário tem estado repleto de casos de amor e morte.
Crimes cuja justificativa é o excesso de amor. O ciúme, grande companheiro das
paixões é apontado como o culpado das tragédias.
Maridos,
ex maridos, namorados, casos mal resolvidos, paixões descontroladas, sexo não
correspondido são tênues desculpas usadas na tentativa de justificar o crime.
Assustadoramente,
a maioria dos casos, o homem aparece como o algoz. Herdeiro do antigo, mas
atual machismo. Os homens modernos ainda agem como os antigos trogloditas.
Apesar
da educação e socialização da humanidade, os resquícios pré-históricos
prevalecem em alguns momentos. Eles se sobrepõem às mais modernas técnicas
pedagógicas e pregações religiosas.
O
homem nascido nos atuais séculos, comporta-se como os habitantes das cavernas
quando o assunto se relaciona à sua posse sexual.
Quanto
às mulheres, algumas poucas vezes, elas parecem nos noticiários policiais, e
quando envolvidas com o crime do parceiro, na maioria das vezes, existe alguma
justificativa.
Portanto,
existe grande necessidade de termos uma educação mais clara e objetiva sobre
amor, relacionamentos, convivência, controle emocional, relações sexuais
afetivas e tudo o que possa melhorar os relacionamentos humanos independentemente
do tipo de parcerias, além de Leis mais rígidas e punições sérias para este
tipo de crime.
Enquanto
a sociedade não se mobilizar e agir, continuaremos a ler nos noticiários
histórias de crimes passionais.
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