Sexo: feminino.
Local
de residência: periferia da cidade de São Paulo.
Estado
civil: solteira.
Condição
na sociedade: menor de idade.
Atividades: furtos, tráfico de drogas, dirigir sem
habilitação e assassinato.
Futuro:
progredir em sua carreira, com grandes possibilidades de se transformar em
chefe de quadrilha.
No
momento, goza de proteção das leis. Sua condição de ser “quase” uma criança, permite-lhe entrar e sair das delegacias.
Ficar em repouso em casa de amparo à infância e a adolescência. Aprender mais truques de malandragem. Fazer
bons contatos que irão garantir-lhe ascender no mundo do crime.
Caso:
no litoral de São Paulo, uma adolescente de 14 anos, mata um homem, diante de
sua família, numa tentativa de roubo.
Destacando:
a mãe da menor está colaborando com a polícia no sentido de facilitar a
apreensão da mesma.
Comentários:
até quando a sociedade terá que conviver com esse tipo de situação. Menores
cometendo crimes sem que haja nas nossas leis efetivamente condições de
recuperação. O que fazer com uma menina que desde os doze anos pratica delitos?
Como recuperá-la? Quem vai ser responsável por sua educação e inserção
na sociedade?
Enquanto
não se consegue responder essas questões, seguimos acompanhando o crescimento
de uma nova sociedade composta por meninos e meninas, vítimas que fazem
vítimas. Vidas que se perdem ou pela bala de um revolver ou pelo abandono e
descaso de uma estrutura politicamente incorreta.
Amanhã
esse caso se transformará em estatística. A menina continuará morrendo
vagarosamente a cada dia e a cada delito cometido.
Nós
continuaremos perplexos!
Edison
Borba
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