Analisando
matematicamente a chegada de um novo ano, percebemos que estamos efetuando uma
soma. Operação matemática em que mais números são adicionados aumentando o total. O mesmo acontece quando
festejamos aniversário. Também trabalhamos com operação, igual à
primeira, isto é, acrescentamos números para obtermos o total. Somamos anos que
se convertem em tempo e este em idade.
Nessa bizarra
matemática, a interferência da biologia nos leva a pensar: a medida que adicionamos tempo ao nosso organismo nossa idade aumenta e
existem grandes possibilidades de multiplicamos problemas.
Mais idade, mais
desgaste orgânico. Mais desgaste, menos resistência. Essa expressão onde o mais
passa a ser menos, tende a aumentar com
os anos.
Outro ponto a
ponderar, é o seguinte: mais anos vividos menos tempo para viver. Aqui também o mais passa a ser menos.
Essa troca de sinais é preocupante.
Temos que conviver com
essas estranhas operações, como: a
subtração, passa a ter supremacia sobre
a soma. Aumentamos a idade, perdemos qualidade.
Podemos criar um
teorema, cuja hipótese será sem dúvida uma certeza: a vida é finita.
Mesmo fazendo curvas,
ela caminha sobre uma linha cujo final irá zerar todo o conjunto do sistema,
cuja solução é igual para todos.
Complementando essa
farra numérica biológica, a multiplicação surge se mesclando com a subtração.
Exemplo: perdemos (diminuímos = subtração) o cálcio. Consequência: multiplicam-se os problemas
ósseos, as possibilidades de quedas além de outros derivados do sistema
logarítmico esquelético. Essa cruel
operação irá se complementar nos hospitais.
E a situação não para
apenas no campo da saúde, existem ramificações de uma raiz nada quadrada. As
intercessões sociais, do tipo financeiro aparecem durante a resolução da
equação: a soma do dinheiro, se converte
em fortuna, que será dividida entre o total de herdeiros. Aquilo que foi
multiplicado com a soma dos anos terá que ser subtraído do banco e dividido
entre aqueles que não acrescentaram nada ao produto.
Bizarra matemática:
somamos anos, aumentamos a idade, multiplicamos finanças, subtraímos saúde e
quando nossa conta é zerada, o que fica é dividido com os que não contribuíram
para a solução do problema.
Herdeiros que nunca se
preocuparam em ler o teorema, analisar a hipótese para chegar ao final do que
foi proposto.
Plantamos raízes
quadradas de complexa extirpação para tudo se acabar num sólido geométrico com
seis faces, cujo comprimento é maior que a altura.
Mas apesar de tudo,
vale a pena vivenciar essa bela operação matemática. Cada problema é um desafio
que ao ser resolvido melhora a nossa existência. Temos a oportunidade de somar
amigos, multiplicar sonhos, dividir abraços e ajudar a subtrair tristezas.
A grande expressão
matemática que é a vida será sempre uma incógnita a ser resolvida.
É muito bom viver!
Edison Borba
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