No
carnaval do Rio de Janeiro, ano de 1949, a Escola de Samba Império
Serrano, apresentou na avenida um belíssimo samba de enredo, que até
hoje faz parte do cancioneiro popular brasileiro, tendo sido gravado
por diversos cantores e cantoras, incluindo a grande Elis Regina,
intitulado “Exaltação a Tiradentes”.
A
letra é uma boa aula de história, que poderia ser aproveitada nas
escolas quando o assunto a ser estudado for sobre a independência do
Brasil e seus mártires.
Na
avenida, a Império Serrano, fez com que todos lembrassem de Joaquim
José da Silva Xavier, que morreu a 21 de abril, pela Independência
do Brasil. Ele, foi traído mas não traiu jamais a Inconfidência de
Minas Gerais.
Joaquim
José da Silva Xavier, era o nome de Tiradentes, que foi sacrificado
pela liberdade do Brasil, este herói deve ser lembrado para sempre,
como está acontecendo hoje, 21 de abril de 2015.
Apesar
de ter passado um bom tempo, a situação que levou Tiradentes para a
morte continua acontecendo e a descendência de Joaquim Silvério dos
Reis, o homem que vendeu Tiradentes para os opressores, em troca do
perdão de suas dívidas, continua a agir, traindo o País. Nos dias
atuais, o ouro foi trocado por dólares e euros e os cofres, para
onde escorria o dinheiro do Brasil, não estão apenas em Portugal,
mas em diversos paraísos fiscais.
A
história brasileira está repleta de traidores e mártires, numa
sucessão de fatos que impressionam os estudiosos. Pagar impostos
altos, ainda é uma atitude que faz com que os trabalhadores
brasileiros fiquem na condição de mártires financeiros.
Fazendo
uma comparação entre o tempo em que viveu Tiradentes e os dias
atuais, ficamos assustados com o número de traidores que se
reproduziu infinitamente, e os que sofrem traição, também
aumentaram e mesmo sendo em grande número, não há entre eles,
nenhum que possa ser visto como um Tiradentes, capaz de liderar uma
nova Inconfidência, não só Mineira, mas totalmente Brasileira.
Edison
Borba
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