O tempo
passa e os noticiários, de tempos em tempos, alardeiam que algo se
transformou em febre. Já tivemos a febre da peteca, a febre do
bambolê, a febre da esteira de praia e cangas toalhas, febre das
sandálias, febre do ioiô e até as dos perfumes Vitess, importados
da Argentina. Outras tantas, que os mais velhos com certeza irão se
lembrar, tiveram seu tempo de sucesso e desapareceram.
A vida
passa o mundo gira e a mania de alardear as febres continua. Agora
com a ajuda da internet, as tais febres acontecem; atingem um grande
número de pessoas e logo desaparecem. É interessante assistirmos
aos noticiários informando que alguma coisa já obteve milhões de
acessos nos diversos caminhos das redes sociais.
A mania
ou melhor, a febre das dietas fazem com que alguns alimentos se
transformem de vilões em heróis e vice versa em alguns dias. Dieta
da água, dieta do arroz integral, dieta da melância, dietas e mais
dietas entram e saem dos noticiários, dependendo de qual celebridade
anuncie que perdeu duzentos quilos em uma semana.
Paralelamente
às febres, corre em disparada a vontade de fazer ou de manter o
sucesso. Gente que está afastada da mídia, surge como num passe de
mágica contando alguma façanha e tentando lançar algum estilo e
rezando para que a sua lorota possa virar febre. Se acontecer, ele ou
ela (a tal celebridade) pode segurar algumas semanas de sucesso e
algum dinheiro em sua conta bancária.
A febre
por ser mais alta, isto é, chegar aos 40 graus quando ela vem do
exterior, quando o noticiários informam que chegou ao Brasil, virou
mania, é sucesso em todo mundo, virou febre. O que muitas vezes
tento desvendar, é em que local a febre está acontecendo. Sou do
tipo curioso e caminho pelas ruas tentando encontrar alguém usando o
tal óculos, ou a tal camisa ou bebendo o tal refrigerante. O tal …
o tal … nunca consigo encontrar e a tal febre parece que não
passou dos 37 graus. Acho interessante essas ondas que em alguns
casos realmente funcionam, que me desculpem os mais novos, mas se
teve uma febre que envolveu todo mundo pela cintura fazendo até
surgir o baião do Bambolê, cantada por Jackson do Pandeira e Almira
Castilho.
Mas inventaram um tal de bambolê
Mas que negócio da mulesta foram inventar!
A gente fica num cantinho só
Remexendo, remexendo, remexendo sem parar...
Bambolê, bambolê, bambolê, meu baião
Bambolê, vamos bambolear.
Mas que negócio da mulesta foram inventar!
A gente fica num cantinho só
Remexendo, remexendo, remexendo sem parar...
Bambolê, bambolê, bambolê, meu baião
Bambolê, vamos bambolear.
Pegue neste bambolê
E coloque na cintura e comece a remexer
Pra você ver o gosto que vai dar
Bambolê, bambolê, bambolear...
E coloque na cintura e comece a remexer
Pra você ver o gosto que vai dar
Bambolê, bambolê, bambolear...
Eu coloquei no meu baião
E pelo jeito que estou vendo vou me viciar:
No bambolê, vou bambolear
No bambolê, vou bambolear...
E pelo jeito que estou vendo vou me viciar:
No bambolê, vou bambolear
No bambolê, vou bambolear...
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