Foi triste o episódio que aconteceu em Minas
Em Belô, lá
nas Gerais, quando parte da plateia
De um teatro
famoso explodiu em vaias
Quando o
cantor e ator, inadequadamente
Sua linha
política, em cena deixou escapar
Chocando muita
gente
Talvez em
outro momento o fato não causaria
Tanta
confusão e gritaria.
Que pena!
Que horror! Os dois lados de um povo
Que a cada
dia se divide com ódio e muito rancor
O que será
do Brasil quando a tormenta passar
Amigos em
inimigos transformados pela luta
Que deveria
ser apenas; uma – um novo País, o Brasil!
Sem ter a
vergonha de ser apontado como a Nação
Rainha da
corrupção!
Creio que
todos querem, um pais melhor pra viver
Mas desta
forma estamos, cavando o próprio túmulo
Os senhores
de engenho continuarão suas vidas
Gastando o
que é nosso.
Entre eles
não existe nem esquerda nem direita,
É tudo
farinha suja dentro do mesmo saco!
Nós, os
trabalhadores continuaremos a viajar
Nos trens sem
nenhum conforto,
No metro lotado
e ônibus quebrado
A carregar a
marmita e requentar a comida
Eles os de
direita e de esquerda, acredito
Viverão sem
trabalhar, viajando de avião
Gastando o
dinheiro do nosso suor e pão
Amigos vamos
com calma, todos nós temos o direito
De termos
nossas torcidas, mas cuidado com as feridas
Que estão
sendo abertas agora.
Quando o
tempo passar, eles vão continuar
Nas tetas da
vaca a mamar, continuarão no poder
Talvez mudem
de partido para enganar a gente
Que
aceitamos contentes viver que nem gado em curral,
Caminhando
docemente para a execução final!
Caem as
cortinas! Mas o pobre espetáculo vai continuar!
Disso eu tenho
certeza! Lágrimas vou derramar!
Edison Borba
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