Nas antigas escolas primárias
Eram chamadas professorinhas
Uma forma delicada de nomear
A querida professora!
Atualmente
são tias, sem parentesco, nenhum
Com as
crianças que ensina.É carinho, é afeto para a profissional do ensino
Que nos leva a conhecer as letras
Nos ensina a ler e escrever, e assinar nosso nome
Mulheres maravilhosas que atuam lá nas bases
Nas
primeiras fases da vida, de todos nós, os mortais
Sem exceção:
rico ou pobre, são elas as responsáveisPela nossa formação de um dia sermos cidadão.
Quando crescemos e “adolescemos”
As chamamos
professoras, senhoras ou “donas”
História,
Geografia, Biologia ou DesenhoSão elas que todo dia, moldam o nosso desempenho
Profissionais, aguerridas lutam para sobreviver
Trabalhando a adolescência
Fase difícil
e complexa que exige sapiência
E paciência também,
para lidar com os jovensCujos os hormônios atuam, causando grande furor
Gente que
ainda não é aquilo que pensa ser
“Aborrecentes”,
difíceis, mas se tratados com amorAmam as suas mestras, mesmo quando nas classes
Fazem barulho e conversam, criando problemas complexos
Que essas incríveis mulheres com certeza e com ternura
Trabalham com calma (nem sempre)
Até quando o curso termina, no dia da formatura
A professora,
orgulhosa, chora com a partida
De suas
“crianças” para o mundo, que deverão conquistarSaem voando, qual aves que abandonam o ninho
E elas olham com carinho, o produto da sua lida
Quem sabe um dia nos vemos, pelas estradas da vida
Algumas são Mestras e Doutoras que produzem teses difíceis
E as defendem, são autoras, para, na Faculdade atuar
Mas seja qual for a sala, era será sempre de “aula”
Igualando
alfabetizadoras, tias ou até doutoras
Quando se
aposentam elas lembram com saudade
De seus
alunos que um dia a chamaram de tia,
Professora e Mestra – crianças, meninos meninas
Onde estarão
o João e a Maria, e todos os que um dia
Sentaram à
sua frente, caderno na mão e o livroCalados (nem sempre), mas sem dúvida amados
Que fizeram exercícios e também muita “arte”
As amigas, professoras mulheres trabalhadoras
Que orgulham o Brasil: para elas nota MIL
Edison Borba
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