Alimentadas, que horror, na grande fogueira de ódio
De alguém, que se considera da Pátria o salvador
Munido de barata retórica, o homem enlouquecido
Não querendo ser esquecido, achando-se grandioso
Pregou o ódio e a raiva, para o povo inocenteQue assistia ao espetáculo, triste e deprimente
Piadas, palavras se nexo, delírios de um narciso
Que ainda acredita, que botar fogo é precisoInflamar, convocar e agitar numa histeria vazia
Nada mais este homem, poderá acrescentar
Infelizmente perdeu-se, enlouqueceu ...E o que um dia fez de bom, quando ainda era estadista
Perdeu-se nas mentiras, nas loucuras e arroubos
De quem se acha um deus, imaculado, e que deve ser venerado
É triste, vermos um homem perdido tal cão sem donoUm dia foi líder, sem dúvida, inflamou nossa política
Da sua jornada de vida, a História irá contar
Agora, neste momento, ele em público, se ridiculariza
Apenas por uns aplausos dos que ainda iludidosAceitam que ele é vítima de um mundo cruel e maldoso
Que não soube agradecer, aquele homem bondoso
Que deu sua vida ao povo, sacrificando seus dias
Que após tantos anos, ainda é pobre e famintoVítima da sociedade que um dia o mutilou
Ele herói da Nação, nada tem, nada lucrou
Um homem inocente, em todos os sentidos
E agora ressentido, chora a ingratidãoDa sua Pátria querida, que ele um dia governou!
Que pena!!!
Edison Borba
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