Não é possível aceitar tanta pobreza, miséria e dor
Criança passando fome, dói na gente, é um horror
Por este
motivo, meu povo, aceito o “bolsa família”,
Como forma
paliativa para ajudar os carentes Sair da fome que humilha, ajudando aos necessitados
Na tragédia que os consome dia a dia, dia a dia
Porém, apenas
doar, não resolve a situação
É preciso
muito mais que bolsa alimentaçãoCriar fontes de renda, trabalho digno
Para todo e qualquer cidadão
Ter condições de comprar seu alimento, seu pão
O processo
de doação pode fazer mal à Nação
Principalmente,
quando o citado eventoFaz dele um caminho certo, para a corrupção
É preciso recriar as fontes de produção,
Garantir boa educação para todos igualmente
Profissionalizar
os homens e mulheres do país
Criar
produção no campo e nas cidades também
Gerar fontes
de emprego, incentivando a juventudeA querer lutar também, sendo exemplo para as crianças
Que no futuro são a nossa esperança
Que haja em nosso País boas e novas mudanças
Costureiras e pedreiros, doutores e taxistas
Professores e lavradores, agricultores e balconistas
Não importa
o trabalho, se ele é honesto e são
Valoriza o
ser humano e faz crescer a NaçãoQuando uma doação é feita, sob trapaça política
Serve como mordaça e de cabresto também
Aumentando o dissabor na vida do trabalhador
O bom salário dignifica a vida do operário
A bolsa é uma saída mas não a única opção
Precisamos de trabalho, saúde, alegria e boa alimentação
Saneamento
adequado, água encanada e filtrada
Crianças
correndo alegres esperando o pai cansadoQue chega após o trabalho, trazendo o sagrado pão
Comprado e não doado, sem cobrança em eleição
Cidadão quer liberdade e não ficar atrelado
As condições de um cartão
Sou a favor
das bolsas, dos cartões e tudo que se possa fazer
Para
combater a miséria e não ver criança morrerMas não basta dar o peixe e deixar a deriva o barco
Navegando sem rumo para nenhum lugar
Precisamos meus senhores, também ensinar a pescar.
Como afirmou o Gonzaga, mestre da cantoria
nos versos de sua canção
“Uma esmola,
para o homem que é são, ou lhe mata de vergonha
ou vicia o cidadão”
Edison Borba
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