Havia uma mulher que morava num palácio
Sozinha e solitária, vivia em terras secas de um lugar bem alto
Que por ser plana, esta terra, era chamada planalto
Esta
estranha dama, gostava de pedalar
Todo dia bem
cedinho saía a passear E numa de suas jornadas quando o dia amanhecia
Ela deparou-se na estrada com um ser desconhecido
Era muito diferente
de todos que conhecia
Mas a
corajosa senhora, fez logo uma manobraE do bicho aproximou-se – era cascudo e comprido
Rastejava pelo chão fazendo estranho ruído
A dama da bicicleta, ficou muito encantada
Pelo estranho
ser, que atravessou a estrada
Com carinho
e muito afeto, pegou o bicho no coloColocou numa cestinha e para o palácio levou
Foi paixão arrebatadora, foi amor sem contestação
A dama e o estranho bicho, entraram em comunhão
Passaram a
viver então, no grande palácio real
Porém havia
um problema que não fora resolvido
Era o nome
de tal bicho, grande e desconhecido Chamaram os cientistas e cartomantes também
Para descobrir o nome daquela estranha figura
Comprida, longa e escura. Seria aquilo uma cobra?
Chamaram uma vidente de natureza Eslovaca
Mulher que veio de longe, das Europas, eu afirmo
Ao chegar
perto do bicho, em seu rabo ela pisou
E bem alto
ela falou: minha gente, é jararacaBicho de bote certeiro, traiçoeiro e perigoso
O danado é bem esperto, e também muito manhoso
Sabe como enganar para poder atacar.
Mas uma dúvida surgiu, em todos que ali estavam
Por que a
famosa dama, não fora ferida de morte?
E a vidente
respondeu: irmã não ataca irmãApesar das diferenças, eu lhes confirmo e digo
Esta, tão nobre Senhora, não corre nenhum perigo.
Esta história é verdade, afirmo e dou minha fé
As duas
cobras estão juntas, vivendo lá no palácio
Construído
pelo povo de uma nobre nação varonilDeixemos de lado nomes, para não aborrecer ninguém
A história acaba aqui, neste ponto que é final
Quem mais quiser saber, é bom ler um jornal!
Edison Borba
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